O desenvolvimento sustentável de uma comunidade, cidade ou país depende, em grande parte, da conscientização da população. Se todos conhecerem o impacto de suas ações sobre o Meio Ambiente e as conseqüências que esse impacto pode ter na vida no planeta Terra, todos mudarão seus hábitos para cuidar melhor do Meio Ambiente. A partir dessa premissa é que diversas entidades públicas e privadas desenvolvem ações de conscientização ambiental, esperando que o conhecimento se transforme em ações positivas.
A Câmara Municipal de São José pode estar no mesmo caminho. Em sessão ordinária realizada no CEM Professora Maria Iracema Martins de Andrade (Barreirão), o vereador Édio Vieira (PSDB) propôs a criação de uma comissão especial para desenvolver um projeto de Educação Ambiental na cidade: “Queremos que a população discuta esse assunto. Ninguém defende o que não conhece, e a questão ambiental hoje é uma questão de vida – ou cuidamos do Meio Ambiente, ou vamos morrer.” Segundo Édio, hoje a Câmara possui uma Comissão de Meio Ambiente, mas ela é voltada a analisar projetos de lei nessa área. “É preciso propor novas idéias e atuar na conscientização da população, por meio, por exemplo, de reuniões com debates nas comunidades, abordando temas como a reciclagem do lixo, o tratamento do esgoto e da água, o replantio de árvores, a urbanização de ruas e praças, entre outros”, afirma o vereador Édio Vieira.
Entre as questões levantadas por Édio estava a reciclagem de lixo. Hoje, a empresa que faz a coleta seletiva em São José é a mesma que faz a coleta do lixo comum, a Ambiental Saneamento e Concessões, que trabalha com a Prefeitura desde 1998. Três caminhões fazem a coleta seletiva – um circula diariamente nos bairros Kobrasol e Campinas e outros dois circulam nos demais bairros, que recebem a coleta seletiva uma vez por semana. “Todos os bairros de São José são atendidos pela coleta seletiva. Kobrasol e Campinas são atendidos diariamente porque é lá que estão os maiores centros comerciais e residenciais do município, com grande geração de resíduos e sem espaço para armazenamento”, conta o gerente da Ambiental, Jairson José da Silva. A empresa realiza uma campanha anual de informação à população sobre os materiais recicláveis, dias e horários da coleta. Quem quiser saber o dia e horário em que o caminhão da coleta seletiva passa em seu bairro pode telefonar para a Ambiental, no número (48) 3901-3080.
Hoje, na cidade, são considerados materiais recicláveis o papel, o plástico, o vidro, o alumínio e outros metais. “O isopor não é considerado reciclável em São José, mas em alguns municípios, sim”, informa Jairson. Todo o material reciclável coletado é encaminhado para a Acareli (Associação Comunitária Aparecida de Reciclagem de Lixo Sociocultural), que existe desde 1992 e há cerca de três anos recebe o material coletado pela Prefeitura. Cerca de 60 pessoas trabalham na Acareli em três turnos. A presidente da Associação, Aparecida Maria da Silva, explica que, após a separação, os materiais são vendidos: “O papel vai para uma empresa que junta tudo em fardos grandes e vende para indústrias; o plástico vai para outra empresa, que manda picar e encaminha para as fábricas. O vidro vai para uma indústria que trabalha com embalagens de vidro, em Porto Alegre, e os metais vão para São Paulo. Cada material tem o seu público.”
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