Floreio Nativo
Taí uma indiada que sabe o que quer! Falo com muito carinho dos amigos do Grupo Floreio Nativo, que lançam seu CD INVESTIDA, um baita disco, que nos remete ao mais puro nativismo, que perpassa a fronteira do cotidiano “Homem e Cavalo”, que traz em música, em poesia o que a mais xucra voz tem a ecoar. Além do CD, estes tauras encaram o desafio de levar a música Nativista ao Palco do Teatro Álvaro de Carvalho, na Capital. Em uma noite histórica os “meninos” da Serra trouxeram a poesia campeira para um dos mais finos lugares da cidade e por um preço acessível, diga-se de passagem, prova de que não é preciso fazer estardalhaço para cultivar a Tradição. Recomendo, indico e faço gosto que os amigos leitores conheçam o trabalho do FLOREIO NATIVO, vale muito a pena. Informações: (48) 9163-2963 com Rafael Capistrano.
Encilha do Cavalo, A Tradição Gaúcha
Para o gaúcho, o cavalo é o "animal", por excelência, usado quase que exclusivamente para montaria. Já o índio, vencido o temor que o animal desconhecido lhe causava, cavalgava altivamente pelas coxilhas, montando "em pêlo" ou, mais tarde, num tipo de sela primitivo: num "xergão" sobre o qual havia uma "carona", presa por uma espécie de "cincha", governando o cavalo por uma corda que lhe era amarrada ao queixo.
Hoje, os arreios, isto é, as peças necessárias para encilhar o cavalo, os chamados "aperos" ou "preparos" são bem mais complexos. Distinguem-se os aperos da cabeça e os de montaria.
Dos aperos da cabeça: Todos de couro trançado ou chato, faz parte a "cabeçada", que sustenta o freio na boca do cavalo, passando por trás das orelhas. Distingue-se nela a "testeira" a "alça de medida" e os "meios" aonde vai o freio. O "buçal" é uma peça complexa que vai na cabeça e no pescoço do cavalo. Além da cabeçada, há nele a "pescoceira" e a "focinheira", ligadas por duas argolas, e a "sedeira". À argola inferior prende-se o "cabresto". No freio apresilham-se as "canas da rédea" para governar o cavalo. São dois meios, trançados finos e chatos, com três argolas em cada cana, tendo cada cana uma "presilha".
Os aperos de montaria: Seguidos na ordem em que são colocados no lombo do cavalo são: o "xergão" ou "baixeiro", um suadouro que vai diretamente no lombo do cavalo. Sobre esse vai a "carona", peça lisa de couro em que se assenta a "sela" para montar. A sela de qualquer tipo é segura pela "cincha" faixa de couro cuja parte central, que fica em cima da sela é o "travessão" provido de argolas em que se liga, pelo "látego" a "barrigueira", a parte da cincha que passa pela barriga do cavalo, sendo apertada no lado oposto pelo "sobrelátego". Sobre a sela vai o "pelego", pele de carneiro com a lã que serve de forro ao assento, coberto pela "badana" pele macia, às vezes lavrada, segura pela sobrecincha.
DE VEREDA! CURTAS E BOAS!
• Crioulaço nos Praianos... Excelente organização e muita gente do bem... Foi um sucesso. Que se repita mais vezes!
• Aniversário do CTG Tropilha Santa Teresa, dias 01 e 02/10/2010 – dia 1° Treino de Laço as 19:00 horas e dia 02 (sábado) Cavalgada, as 10:00 horas. Vai ser um baita de um evento... Participe!
• Uma pena que muitos, de vários CTG’s, “esqueceram” da Semana Farroupilha... Quem não tem sede própria é que deu um banho na Grande Florianópolis. Parabéns Gauchada!
• Dia 09 de outubro tem o Sarau da Prenda Jovem, no CTG Os Praianos, um evento lindo que nunca deve deixar de existir... Isso é tradição! Parabéns às Jovens Prendas!
• Um quebra costela para os leitores assíduos Cláudio Silva, Chimbica, Diogo, Teodoro Arquelino e o incomparável Chico das 3 voltas.
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