São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Setembro | 2010
Ano XVI - N° 172
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Esportes
 
Negócios Esportivos Rafael Zanette*
Para interagir: rafazanette@ibme.org.br twitter: @rafazanette

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Novo Momento

Caros,
Quem me conhece sabe que sempre falei que o marketing esportivo brasileiro estava engatinhando. Isso se compararmos aos grandes centros, leia-se Europa e, principalmente, os Estados Unidos. No entanto, aos poucos vejo uma mudança e um certo amadurecimento da área. Fazendo uma analogia a um bebê que está engatinhando seria algo como se ele começasse a querer andar, levanta e cai a todo momento, o que leva a crer que em breve começará a ter mais firmeza para começar a dar os primeiros passos sozinho.
Não me pergunte a ordem dos fatores, porém o anúncio dos grandes eventos que virão ao Brasil, Copa 2014 e Olimpíada 2016, com mais uma pitada de bons trabalhos, com o vôlei forte, automobilismo num bom caminho com ações de relacionamento e culminando com ações dos grandes clubes de futebol, o marketing esportivo começou a ser mais valorizado. A prova disso são os altíssimos contratos de patrocínio fechados pelos clubes neste ano, alguns chegaram a mais que dobrar de valor na cota máster em comparação ao ano passado.
Começa a acontecer um fenômeno que sempre esperei, os patrocinadores começam a disputar propriedades. E não sempre os patrocinados correrem atrás das empresas. Pode notar que em algumas propriedades já existe uma forte concorrência. Sendo assim, os preços dos contratos se elevam e o patrocínio deverá ter um pedaço bem maior no “bolo” das receitas dos patrocinados neste ano.
Dessa forma, os contratos que muitas vezes focavam apenas em visibilidade através da exposição da marca e mero mecenato*, começam a perder cada vez mais força, sobretudo quando se fala nos grandes clubes, campeonatos, atletas, etc. Há a necessidade de proporcionar o retorno ao patrocinador que cada vez mais cobra resultados de seu investimento. Por conseqüência disto, as equipes dos patrocinados começam a se rechear de profissionais competentes para suprir esta demanda.
O marketing esportivo, cada vez mais, está buscando ferramentas de marketing para trabalhar os que agora já começam a ser chamados de programas de marketing esportivo. Com alguns patrocinadores investindo em várias categorias com objetivos diferentes para cada uma delas. As ativações, pesquisas, relacionamentos, banco de dados, dentre outros pontos que eram deixados de lado, começam, mesmo que timidamente, a fazer parte do cotidiano, tanto do patrocinador, quanto do patrocinado.
Por tudo isso, algo que sempre falei parece vem ganhando cada vez mais força, o marketing esportivo é muito mais marketing que esporte, a prática esportiva é apenas o meio que se adapta às ferramentas de marketing. E com o novo momento e todo o investimento que está sendo feito no esporte, o mercado começa a necessitar de profissionais que realmente sejam capacitados para suprir todos os anseios dos patrocinadores, consequentemente, os programas de marketing esportivo se tornam mais robustos e o marketing geral é cada vez mais utilizado.
* Empresários apaixonados por uma modalidade que patrocinam modalidades, clubes, atletas apenas pela paixão ou certo sentimentalismo da propriedade, sem esperar nenhum tipo de retorno financeiro sobre esta ação.

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