Os servidores municipais de São José podem deliberar por uma greve geral na próxima assembléia, marcada para 24 de agosto. Eles estão em estado de greve desde maio, para pressionar a Prefeitura a cumprir o acordo coletivo da categoria. “Assinamos o acordo em 12 de maio; a categoria aceitou, mas decidiu manter o estado de greve, com paralisações mensais, até o cumprimento do acordo. No último encontro, no dia 13 de julho, deliberamos indicativo de greve geral para a assembléia de agosto, se os projetos que visam regulamentar o acordo coletivo não forem enviados à Câmara até 23 de agosto”, explica a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de São José (SINTRAM-SJ), Jumeri Zanetti.
Em carta enviada à imprensa, dirigida à população de São José, o SINTRAM declara: “Os servidores municipais estão indignados com o descaso do Executivo municipal em relação à pauta das reivindicações, e este reflete o abandono do serviço público municipal de São José que, diretamente, está atingindo a população em geral.” Segundo a diretora do Sindicato, das 14 cláusulas do acordo, apenas quatro já foram cumpridas: o aumento do auxílio-alimentação, o aumento do piso, a reposição salarial e o abono das faltas do mês de maio. Dos restantes 10 itens, as principais reivindicações da categoria são a realização de concurso público para a Saúde, a criação do Plano de Cargos e Salários e a concessão de hora-atividade para os servidores do Magistério.
“Já encaminhamos três ofícios à Prefeitura solicitando uma audiência para tentar encaminhar o acordo coletivo que o prefeito assinou, mas não obtivemos nenhuma resposta. Nossa última audiência com a Prefeitura foi no dia 16 de junho, mas o prefeito só sentou conosco no dia 6 de maio; depois disso, não nos recebeu mais. Sabemos que nada mais foi feito para cumprir o acordo porque estamos acompanhando as atividades da Câmara e lá não chegou nada relativo ao tema”, conta Jumeri. O SINTRAM acredita que, em caso de greve, a adesão dos servidores será grande: “Vai afetar todos os setores – creches, escolas, saúde, Guarda Municipal. E permaneceremos em greve por tempo indeterminado, até sermos atendidos”, diz a diretora.
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