A comunidade que mora no entorno da SC-407 está, mais uma vez, se sentindo enganada pelo Governo do Estado. As obras de asfaltamento da rodovia e de duplicação de um trecho estão novamente paradas, e a população não tem obtido respostas sobre o motivo da paralisação. No dia 17 de agosto, moradores fizeram uma manifestação com duração de uma hora, em que um trecho da rodovia foi fechado para que se pudesse chamar a atenção para o problema. “A comunidade não queria ter que fechar a rodovia, porque é uma medida antipática, mas foi a maneira que encontraram para pressionar o Governo Estadual”, acredita o ex-deputado Círio Vandresen, que, junto com o deputado César Souza Júnior e 15 pessoas das comunidades atingidas, fazem parte da comissão permanente de acompanhamento das obras.
“A comunidade está muito insatisfeita não só porque a obra está parada, mas também porque ela não contempla a construção de acostamento, o que põe a vida dos pedestres em risco”, conta Vandresen, que diz ainda estar sempre em contato, por meio de telefonemas e cobranças, com o Governo, mas sem obter respostas.
A SC-407 é a única estrada estadual que corta São José. Pelo menos duas ordens de serviço para a obra já foram assinadas em 2006 e 2007, sem que o asfaltamento fosse feito. Outras duas ordens de serviço foram assinadas em 11 de fevereiro deste ano, com promessa para conclusão dos trabalhos ainda em 2010. Duas empresas venceram a licitação e iniciaram as obras já em fevereiro, em sentidos opostos. A empresa Esteio ficou responsável pelo trecho de São Pedro de Alcântara em direção à BR-101, com trabalhos de terraplanagem e pavimentação asfáltica de 5 km da rodovia. A Sul Catarinense deveria fazer o mesmo serviço no sentido contrário, começando perto da BR-101, e, ainda, duplicar um pedaço da SC, da BR até o Sertão do Maruim. O investimento total previsto era de R$ 11,385 milhões.
A SC-407, hoje, tem pavimentação com paralelepípedos. Nove comunidades estão instaladas às margens dos 15 km que cortam São José.
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