A profissão de secretário (a) não tem uma origem definida e por isso não tem como precisar uma data para o seu surgimento. Segundo Casimiro (1998), deve ter sido no Egito, há 500 a.C., na função dos escribas, que eram profissionais com a função de escrever textos, registrar dados numéricos, redigir leis, copiar e arquivar informações. Como poucas pessoas dominavam a arte da escrita naquela época, os escribas possuíam grande destaque social.
No período medieval a função do secretário era restrita aos monges, que faziam cópias e guardavam arquivos e documentos. Já no período da Revolução Industrial (Inglaterra), a partir de 1760, funções como assessoria administrativa fortaleceram o papel do profissional de secretariado.
As duas Grandes Guerras Mundiais modificaram a estrutura de mão-de-obra das indústrias que, até então, era predominantemente masculina, dando início à entrada das mulheres em funções administrativas, uma vez que os homens estavam em combate. Atualmente, cerca de 10% dos profissionais existentes na área de secretariado são homens.
O perfil do profissional de Secretariado no Brasil foi mudando aos poucos. Teve seu início como mera função de servir, e executar “técnicas secretariais básicas”, nas décadas de 50 e 60. Passou pela função de “assessoria gerencial” para participar de reuniões (redigir atas), na década de 70, até o papel de “executar, gerenciar”, décadas de 80 e 90. Hoje, exige-se um perfil do profissional de secretariado que vai além do gerenciar, é necessário assessorar o executivo que participa do processo decisório nas organizações. O secretariado é uma profissão, e é assim que deve ser visto.
“Emprego tem, mas falta qualificação profissional”, essa frase tem sido uma das ouvidas e faladas pelos especialistas da área de mercado de trabalho. Um bom começo para ter essa profissão é fazer um curso técnico, pois favorecem a inclusão no mercado de trabalho, porque atendem a uma necessidade atual do sistema produtivo.
O Centro Profissionalizante de Apoio Educacional – CPAE fez uma pesquisa sobre tendências e perfil de profissões para a Grande Florianópolis e o resultado revelou a profissão secretária (o) como a terceira mais cotada.
Todos têm um secretário, no entanto, pelo menos 63% dos entrevistados não têm formação profissional em nível técnico. Essa formação é importante por que a profissão é regulamentada e permite ao profissional um Registro na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE, antigo DRT, além de ter Código de Ética e piso salarial.
Em Florianópolis, o Centro Profissionalizante de Apoio Educacional – CPAE oferta os cursos Técnicos de Secretariado, Secretaria Escolar e Biblioteconomia. O pré-requisito para fazer os cursos é ter 17 anos e estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio.
*Solange Vitória
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