São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Julho | 2010
Ano XVI - N° 170
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Cidade
 
Recuperação da cidade após as chuvas de março e maio continua
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Após um outono chuvoso, com duas situações de muita precipitação que ocasionaram estragos em toda a cidade, o secretário de Infraestrutura, Sanderson de Jesus, faz um balanço dos trabalhos realizados e dos problemas ainda por resolver.

OISJ – Como estão as obras de recuperação da cidade após as chuvas de março e maio?
Sanderson – A normalidade da cidade já foi restabelecida, mas um evento climático como esse traz várias ordens de problemas. Primeiro, nos preocupamos com as pessoas, depois com os acessos... Num primeiro momento, houve uma situação de muita lama, muito lixo, e foi necessária muita limpeza, desobstrução de ruas e de acessos. Foi apagar o incêndio. Depois começamos a ver outras questões, como deslizamentos de terra – às vezes muito tempo depois da chuva – e repavimentação. As vias principais e os corredores de ônibus já estão em boas condições. Mas, passado todo esse tempo, você vê um buraco enorme abrindo na rua, do nada – é reflexo da chuva de maio, porque esse sistema de drenagem recebeu um volume muito maior do que comporta, e a água estava por baixo da terra todo esse tempo. Os rios e afluentes assorearam, com lixo, areia, troncos, matos, e precisaram ser desassoreados. Tivemos obras de recuperação em todos os lugares – Lisboa, Vila Formosa, Bela Vista. Recuperamos, substituímos mais de 20 pontilhões. Teve situações em que eu tinha feito uma ponte depois de março e a chuva de maio levou. Temos questões pontuais, principalmente obras de contenção de encostas, que são caras, para as quais precisamos de verba federal... Fora os prejuízos nas nossas obras - mais de 120 obras em andamento -, que atrasaram por causa da chuva. De janeiro a maio choveu quase 50 dias, parou tudo, foi muita água. Não se bota asfalto com chuva.

OISJ – Os recursos prometidos pelo Governo Federal para a recuperação da cidade já foram liberados?
Sanderson – Tudo o que foi investido até agora foi de recursos próprios. Do Governo do Estado não veio nada, e há uma tratativa com o Governo Federal que estamos acompanhando, mas até agora não veio nada de concreto. Quando esse dinheiro vier, teremos que ver como ele poderá ser utilizado, se será retroativo às ações que já realizamos ou não. Ainda há muito para se fazer.

OISJ – Quais os principais problemas de infraestrutura de São José, hoje?
Sanderson – Nosso principal foco é a recuperação, a regularização da infraestrutura do município. Todos os ginásios da cidade estão sendo recuperados, em fase de contratação. Mais de 10 escolas estão sendo recuperadas. A malha viária do Kobrasol, de Campinas e de Barreiros-sede foi recuperada. Nossas 40 praças estão recebendo intervenção, com pintura, instalação de equipamentos. Não são obras novas, mas trata-se de manter a infraestrutura para as pessoas poderem usar. Temos a Operação Cidade Limpa, que já atendeu 80% do município. Implantamos turnos de limpeza no sábado e no domingo, no Kobrasol, para manter a Avenida limpa após o movimento noturno. Tínhamos mais de 24 pontos irregulares de descarte de lixo; já diminuímos para 17, e todo início do mês os caminhões passam nesses pontos e fazem a coleta para evitar proliferação de bichos e doenças. Isso foi agregado à manutenção da cidade, que se encontra em uma situação bem diferente do que estava. Temos problemas pontuais, e sempre vamos ter, mas com a ajuda da população e nosso trabalho, mais de 300 homens trabalhando todos os dias, vamos fazendo melhorias.
Há algumas obras que não podemos realizar sozinhos; precisamos de auxílio do Governo Federal. É o caso da macrodrenagem. Temos esse problema de alagamentos em Picadas do Sul, no Jardim Pinheiros, no Roçado, no Bela Vista. O sistema hídrico do município é feito em cima de um levantamento histórico do volume de água, como vem se mantendo em 100 anos, e de um tempo para cá isso mudou muito. Então, o sistema de drenagem insuficiente, somado ao crescimento desordenado, a agressões ao Meio Ambiente, à ocupação de áreas que não poderiam ser ocupadas... Contra a natureza, somos impotentes. Se pudéssemos resolver a questão da macrodrenagem, iríamos resolver muitos problemas de alagamento no município.
Outro problema é a mobilidade urbana, que carece de obras estruturais que não dependem de nós, mas do Governo Federal. A cidade é cortada pela BR-101, que influencia muito o trânsito aqui. Uma iniciativa que deve ajudar é a revitalização da Avenida Presidente Kennedy, com transformação em mão única. Em horário de pico, tem fila de ônibus do início da Avenida até a Casas d’Água – ônibus que passam por São José, mas são de Garopaba, Águas Mornas, Palhoça...
Outra questão importante é a dos loteamentos. Por exemplo, o Ana Clara I e II, em Barreiros. Segundo a lei, o proprietário tem, durante cinco anos, a responsabilidade pela manutenção do loteamento, das ruas; depois, passa para a Prefeitura. Lá as ruas têm mato, está tudo quebrado. Cinco anos é pouco tempo. É um problemão. Mais de oito, nove loteamentos, que acaba sobrando pra nós fazermos.

OISJ – Quais as atividades em que a Secretaria de Infraestrutura tem focado?
Sanderson – Além do trabalho diário de manutenção já citado, há vários pequenos trabalhos de extrema importância. Na Beira-Mar, por exemplo, os canais estavam erodindo o solo, ia abrir uma cratera grande, e intervimos; no Rio Araújo, fizemos a parede lateral. São obras que não aparecem e que estão sendo feitas para regularizar a infraestrutura como um todo. Fizemos o pórtico, o projeto de arborização, estamos na segunda etapa da revitalização, com meio fio, plantio de grama, boca de lobo, calçadas. A imagem de São José vai receber iluminação e pintura... É um investimento considerável, de R$ 500 mil, que está sendo feito ali. Temos que diferenciar o abandono da situação de infraestrutura, porque ali é uma área da União.
Temos o projeto Calçada Padrão. Na saída do túnel do Roçado, perto do Educandário, as crianças tinham que dividir a pista com os carros. Já desobstruímos várias casas, fizemos o recuo, para dar acesso com segurança para os pedestres. A mesma coisa na Rua José Antônio Pereira, no bairro Ipiranga, que está em processo de contratação. O projeto também vai atingir a Avenida Brasil, no Bela Vista, a rua Benjamin Gerlach, na Fazenda Santo Antônio.
Na questão da pavimentação, temos várias ruas prontas na Operação Tapete Preto – um pacote de 100 ruas em toda a cidade. Estamos reestruturando nossa frota e nossos equipamentos. Todos os caminhões estão sendo reformados e temos R$ 3 milhões sendo licitados para aquisição de equipamentos.
Outra questão bem encaminhada é a ponte da Avenida Presidente Kennedy, que vamos levantar e alargar, o que vai influenciar nas cheias da região de Campinas - já está na licitação para ser contratado. Nesse um ano de Secretaria, tenho escutado diversas cobranças, mas também diversos reconhecimentos por parte de entidades como os Consegs e outras; as coisas estão mudando. Do jeito que estamos trabalhando, é obrigado a mudar. Estamos trazendo informação todo dia, obras, manutenção, limpeza. A comunidade e o empresariado reconhecem.

OISJ – Como está o relacionamento da Prefeitura com a Casan?
Sanderson – Estamos fazendo a nossa parte, fiscalizando e cobrando. Notificamos as empresas quando não fazem seu trabalho – e não só a Casan, mas também a SC Gás, a GVT... É um momento de novas oportunidades de benfeitorias para a cidade, mas também ocasiona diversos problemas.
Das 223 ruas que vão receber obras da Casan pelo PAC, 143 estão concluídas. Criamos uma metodologia de trabalho, monitorando rua a rua: só pode iniciar a obra com uma autorização assinada por nós. Antes, a obra estava sendo executada e você era o último a saber; o morador não sabia, não era comunicado. Teve caso em que o morador não conseguia tirar o carro de dentro da garagem.

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