Sistema de Transporte Integrado Metropolitano é apresentado aos vereadores de São José
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O novo Sistema de Transporte Integrado Metropolitano da Grande Florianópolis que era esperado para antes da pandemia do Coronavírus tem agora um prazo até outubro de 2024 para sair do papel. Deve ser repetida a fase de audiências públicas e discussão do projeto e dependendo do município, a fase de autorização junto às câmaras de vereadores. A proposta é de que o modelo de gestão seja coletivo, com a participação do Estado e dos municípios, segundo informaram os representantes da Superintendência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Florianópolis (Suderf) durante Roda de Conversa com os vereadores de São José, na Câmara Municipal.
“Precisamos que o transporte seja integrado e tenha qualidade suficiente para atrair o usuário cada vez mais e apoiar a mobilidade da nossa região”, disse a presidente da Câmara, vereadora Méri Hang.
Daniela Pacheco, diretora de Planejamento da Suderf, explicou que a chegada da pandemia do Coronavírus obrigou a paralisação da proposta que vinha sendo debatida desde 2018, quando chegaram a ser realizadas, inclusive, audiências públicas para a avaliação da aderência do projeto às necessidades da população. Depois, como o Estado ficou sem contrato com as empresas de transporte coletivo que operam hoje, os técnicos ficaram sem acesso a informações confiáveis sobre o sistema. Essa situação só se resolveu a partir de outubro do ano passado, quando foi assinado como as empresas, com a anuência do Ministério Público do Estado, um termo de compromisso para o compartilhamento das informações. O termo de compromisso tem 36 meses de prazo e até lá a expectativa é finalizar todos os levantamentos, definir o sistema de bilhetagem eletrônica e colocar a licitação definitiva em andamento.
A proposta prevê a criação de linhas troncais alimentadoras ligando as cidades, com estações em Biguaçu e Palhoça e interligação com a Capital. Ela acabaria, por exemplo, com a necessidade de entrar em Florianópolis para ir de Antônio Carlos a Palhoça ou com a sobreposição de linhas municipais e metropolitanas. Há também a previsão de estações de transbordo na beira-mar de São José. “A pandemia reduziu a circulação de pessoas e passamos a revisar a proposta. Com as empresas sem contrato, faltaram informações para que fosse montada a licitação”, comentou Daniela.
Além da melhoria das linhas e da mobilidade, também há a perspectiva de redução no custo do deslocamento entre as cidades, a partir da redução da quantidade de bilhetes que serão pagos pelos usuários.
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