São José, Santa Catarina, Brasil
09 de maio de 2024 | 15:07
Edição Maio | 2018
Ano - N° 265
Receba nossa newsletter
e-mail
Pesquisar
       
Home
Links úteis
Fale com o Oi
Edições do Oi


Editorial
Parecer
Da Redação
Cidade
Especial
Geral
Educação & Cultura
Tradição



Veja também:
Lei permite uso de precatórios para o pagamento de dívidas com o Município de São José
Mudança na Câmara
Atividade rural
Pronto Atendimento 24 Horas de Forquilhinha tem recurso garantido pelo Ministério da Saúde
Operação ‘Choque de Ordem’ realiza novas diligências em São José
Serviço de Inspeção Municipal em São José
Guarda Municipal de São José realiza palestra sobre violência sexual em escola
NOTÍCIAS DO OBSERVATÓRIO SOCIAL DE SÃO JOSÉ
Estão abertas as inscrições para o primeiro StartUp Weekend São José
Empregabilidade
PARTIDO REPUBLICANO PROGRESSISTA ORGANIZA-SE EM SÃO JOSÉ
Instituto São José: 50 anos são celebrados na Câmara Municipal de São José
Convite para palestra

Cidade
 
Ministério Público denuncia vereador e mais cinco pessoas por fraude à licitação em São José
Denúncia foi feita pela 8ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José

Clique na imagem para ampliar.
O Ministério Público de Santa Catarina denunciou o vereador de São José, Sanderson de Jesus (MDB), por fraude à licitação. O fato teria ocorrido em 2013, quando ele era presidente da Câmara Municipal. Além dele, outras cinco pessoas também foram denunciadas.
A licitação é referente a serviços de impressão e fotocópias e teve como vencedora a empresa Escrimate Comercial Serviços de Informática, que segundo o MPSC, implementou um esquema de fraude atuante em todo o Estado, investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), na Operação Falsa Impressão.
O servidor público da Câmara, Valmor José Heberle Coelho, também foi denunciado por fraude à licitação, além de corrupção passiva. Por organização criminosa, foram denunciados os proprietários da Escrimate - Robson Cardoso, sua esposa Ana Cristina Cardoso e seu irmão Cledson Cardoso - e contra o gerente da empresa, Jânio Francisco Hoffman. Os quatro também foram denunciados por fraude à licitação.
De acordo com a denúncia, em outubro e dezembro de 2013, Valmor, que ocupava o cargo de Diretor Administrativo da Câmara e já tinha uma relação com a empresa monitorada pelo GAECO, recebeu R$ 11 mil das mãos de Robson. O GAECO apurou que os valores eram propina para agilizar os trâmites administrativos do recebimento de valores por serviços prestados pela empresa, vencedora de licitação realizada no mesmo ano, e para que também agilizasse a assinatura de um documento, que depois se verificou tratar-se do edital de uma nova licitação, realizada no início do ano seguinte.
Os representantes da Escrimate modificavam os artigos do edital, de maneira que só ela poderia competir isoladamente, sagrando-se, por isso, vencedora do certame. Além disso, segundo a denúncia do Ministério Público, a fraude à licitação resultou na fixação de preço no valor global de R$ 179 mil, o que teria resultado em um superfaturamento de 140% em relação aos valores praticados no mercado.
Conforme apuração do GAECO, a vitória da Escrimate na licitação deflagrada pela Câmara Municipal de São José contou com a atuação direta do então presidente do Legislativo, Sanderson Almeci de Jesus, que, supostamente, atendeu aos seus interesses, e teve, em momentos distintos, a participação dos demais sócios e do gerente da empresa.

Sanderson se defende

O vereador Sanderson de Jesus negou qualquer envolvimento no esquema de fraude à licitação e afirma que não teve oportunidade de defesa. “Nunca fui intimidado a prestar esclarecimento, nunca fui chamado para depor e não conheço o processo. Fiquei sabendo disso pela imprensa”, disse.
“Isso nos assusta. Deveriam ter me dado a oportunidade de falar, como fizeram com os outros, de poder prestar esclarecimentos, de provar, de apresentar materiais, mas eu não tive essa oportunidade”, acrescenta.
Sanderson afirmou que há divergências entre os documentos apresentados pelo MPSC como prova do crime. O vereador contestou as alegações do Ministério Público quanto ao superfaturamento e disse que está disposto a prestar maiores esclarecimentos.
“Não há nada que demonstre a minha conduta, o meu agir e a minha ingerência nesse processo. A Comissão (Comissão de Licitação) e o pregoeiro são nomeados e eles têm total liberdade para agir com base na Lei n° 8.666. Eu não tive participação nenhuma em relação à licitação”, concluir o vereador.

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 

Content on this page requires a newer version of Adobe Flash Player.

Get Adobe Flash player

 
 
COPYRIGHT 2009 • TODOS OS DIREITOS RESERVADOS • É PROIBIDA A REPRODUÇÃO DO CONTEÚDO DESSA PÁGINA EM
QUALQUER MEIO DE COMUNICAÇÃO, ELETRÔNICO OU IMPRESSO, SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA DO OI SÃO JOSÉ ON LINE.