Que o Rio Grande do Sul foi forjado a patas de cavalos, que o flete é uma extensão das pernas do gaúcho, todo mundo sabe, pois tais terminologias são cantadas e decantadas aos quatro ventos de nossa pátria rio-grandense. O homem do Sul do País tem uma paixão por este animal, do trabalho aos rodeios, das lides de campo às cavalgadas. Os tropeiros, os guerreiros, deixaram no rastro de seus pingos, histórias, povoações, mitos e lendas. A relação homem / cavalo é maior aqui no Rio Grande do que em qualquer parte do Brasil. (Fonte: http://blogdoleoribeiro.blogspot.com.br/)
Contudo, notem esta incoerência: nos chega a notícia que um escândalo envolvendo o uso de carne de cavalo em diversos tipos de alimentos, sem explicação do ingrediente nas embalagens, ganhou novo capítulo na Europa durante o fim de semana. Seis grandes redes varejistas da França suspenderam a venda da marca sueca Findus por estarem comprando gato por lebre, ou melhor, carne equina por carne bovina. A carne de cavalo está se tornando coisa comum pelo velho continente. Mas qual a origem desta carne?
Embora o brasileiro não consuma carne de cavalo, o fato de o terceiro maior rebanho do mundo - estimado em oito milhões de cabeças - estar no País, atraiu muitas indústrias para o abate. Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil é o oitavo maior exportador mundial. E vocês sabem qual o Estado campeão, disparado, há cinco anos a fio, no abate de cavalos para a venda da carne? O Rio Grande do Sul!
Isto nos leva a pensar que no papel tudo é muito bonito, e que, enquanto se tem utilidade, existe a parceria. Chega a idade, e chega ao fim a amizade... Mas o meu Mouro Velho eles não levam!
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