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Edição Junho | 2012
Ano XVIII - N° 193
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SDR da Grande Florianópolis realizou conferência sobre mobilidade urbana e transporte coletivo
Autoridades públicas do setor e prefeitos da região foram convidados, porém, nenhum deles compareceu.

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No último dia 19 de junho, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional (SDR) da Grande Florianópolis realizou, na sede da Aemflo/CDL São José, uma conferência sobre mobilidade urbana, que também abordou a problemática do transporte público coletivo na região.
A palestra foi ministrada pelo engenheiro sino-brasileiro, Wan Yu Chih, diretor de projetos da empresa catarinense de tecnologia WPLEX Softwares. Durante a conferência, foi apresentado ao público o sistema de informação desenvolvido pela empresa, que possibilita ao usuário do transporte público montar o seu próprio itinerário. Através de um cálculo matemático, pode-se ter acesso a informações, via GPS, sobre a previsão de chegada do veículo em um determinado ponto de parada, assim como a posição do carro, indicando a sua proximidade. O software também indica no mapa os pontos de parada mais próximos ao local de destino do passageiro e as linhas que passam no ponto. Caso o destino do usuário esteja distante do ponto de parada, também é possível saber, através do mapa, o percurso que ele terá que andar a pé, a partir do ponto de descida. O sistema também pode ser baixado em aparelhos celulares como aplicativo.
Apesar de o sistema de informação ser desenvolvido por uma empresa catarinense, ele ainda não é uma realidade no transporte público da Grande Florianópolis, porém já é aplicado em outras cidades brasileiras como Guarujá e Rio de Janeiro, assim como a Região Metropolitana de São Paulo. Por outro lado, o engenheiro acrescenta ainda que algumas outras soluções desenvolvidas pela empresa já são utilizadas.
“Nós temos muitos clientes aqui na região da Grande Florianópolis que utilizam soluções para o planejamento das operações, das linhas e da frota de ônibus. Por exemplo, o software WPLEX-ON, já permite, hoje, às empresas que operam o sistema de transporte de Florianópolis, modificar horários e criar viagens para melhor atender os passageiros, sincronizar horários entre linhas para maior conforto nas integrações, desenvolver programações operacionais para a frota e tripulação econômicas, permitindo maior eficiência em custo do transporte. O que essas empresas ainda não utilizam, é o sistema de informação”, diz.
De acordo com Wan, se fosse rateado entre os municípios, o custo para a implantação do projeto não sairia caro. “Caso a alternativa escolhida seja incorporar isso à planilha de custos do transporte, esse aumento seria insensível, coisa de frações de centavos por passageiro. Caso as autoridades públicas resolvam bancar essas despesas, elas estariam sendo custeadas de forma direta, pelo orçamento”.


Renato Hinnig critica forma como é pensada a mobilidade urbana na Grande Florianópolis e falta de planejamento

Segundo o Secretario Estadual de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Renato Luiz Hinnig, a falta de planejamento e o individualismo dos municípios na elaboração de soluções para resolver os problemas de mobilidade urbana de maneira pontual e isolada, são alguns dos principais fatores que tornam os projetos ineficientes.
“O maior problema está nas autoridades que lidam com essa questão e que não dão a importância devida a temas tão importantes como a mobilidade urbana. Cada um está procurando resolver isoladamente a sua seara sem se preocupar com o planejamento. Enquanto não houver, por parte dessas autoridades, a conscientização de que é preciso agir em conjunto e fazer isso de forma planejada, nós vamos continuar vivendo esse caos, infelizmente”.
A necessidade urgente dos municípios em se adequar à Lei Federal 12.587 também é preocupante, segundo o secretário. De acordo com a nova lei, municípios com mais de vinte mil habitantes deverão elaborar planos de mobilidade urbana integrados aos planos diretores, no prazo de três anos. Os que não cumprirem a determinação poderão ter suspensos os recursos destinados à política de mobilidade urbana.
“Os municípios vão perder milhões, pois pra se mexer em infraestrutura de transporte, os recursos são todos volumosos. Agora, imagina como vai ser resolver todos esses problemas sem acessar os recursos. Um planejamento de três anos não é nada, é logo ali. Para se planejar tudo isso, tem que começar já”, completou.
E as críticas não pararam por aí. Renato Hinnig também falou sobre a ausência de representantes do poder público na conferência. “Eu estou inconformado com as estruturas do Governo do Estado responsáveis pelo transporte coletivo. Não veio ninguém”.

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