São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Junho | 2012
Ano XVIII - N° 193
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Especial
 
Entrevista exclusiva
“A população está crescendo, precisa desse serviço, é seu direito ter esse serviço e o Poder Público faz de conta que está oferecendo.”

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Com essa crítica, a pré-candidata à Prefeitura de São José pelo PSD, Adeliana Dal Pont, resume o que considera ser o grande problema da cidade, a saúde. Confira a seguir a entrevista exclusiva que Adeliana concedeu ao Jornal Oi São José.

Oi São José – Como o seu partido está se preparando para as eleições, no que diz respeito a coligações. O PSD conta com o apoio de quais siglas?
Adeliana Dal Pont – Nós estamos conversando há bastante tempo com alguns partidos, tentando montar uma aliança que agregue e que consiga representar bem a população de São José. Depois das convenções, que em sua maioria ocorrem até o dia 26, nós vamos poder contar com o apoio do PSDB, do PP, do DEM, do PPS e do PSB, além de alguns outros que nós ainda estamos em conversa para poder ampliar essa aliança, como o PHS, por exemplo.

Oi SJ – Já está definido quem será o vice da chapa?
Adeliana – Nós definimos que o vice será de outro partido. Mas, é praticamente uma unanimidade entre todos os partidos que compõem esse bloco, para que o vice seja do PDSB.

Oi SJ – Com a experiência de já ter sido Secretária Municipal da Saúde aqui em São José, como a Senhora vê esse setor, atualmente, no município?
Adeliana – Sabe que nessas andanças, nas nossas caminhadas pelos bairros de São José, a maior reivindicação da população é para que a saúde seja prioridade no novo governo. Não só no discurso, mas também nas ações, na prática mesmo. A reivindicação é para que cada josefense possa chegar ao seu posto de saúde e ter um médico a sua disposição, ter exames laboratoriais e complementares e também remédios nas prateleiras do posto de saúde. Pelo que vimos isso é o que a população mais espera de um futuro governo. Se for homologada a nossa candidatura, nós, com certeza, vamos apresentar uma proposta que atenda a essa reivindicação da comunidade.

Oi SJ – Já que estamos falando de propostas, qual será o ponto forte da campanha pessedista? Que outras melhorias voltadas ao município você defende para conquistar os eleitores?
Adeliana – Quanto ao que nós vamos fazer, a gente só pode divulgar e discutir a respeito do assunto depois da convenção, que vai ocorrer no dia 26 e que vai definir quem será o nome do partido, assim como os outros candidatos. Hoje, eu ainda sou pré-candidata. Por isso, eu só posso falar e apresentar propostas como pré-candidata. Pelo que eu sei, eu sou a única do partido, por isso, não haverá disputa. Mas, eu só poderei me colocar mesmo como candidata, a partir do momento em que isso for confirmado oficialmente.

Oi SJ – E como pré-candidata, o que a Senhora poderia nos adiantar?
Adeliana – A saúde. E não é porque eu quero, e sim, porque a população quer. Os josefenses querem que a saúde seja prioridade. Por isso, nós vamos fazer muitas ações nessa área, que vão atender a reivindicação da comunidade. A primeira delas é a gestão, isso significa organizar o serviço de saúde, porque até 2003 a população ainda conhecia um serviço de saúde organizado e com gestão. Se a nossa candidatura for homologada, em primeiro lugar, o que vamos fazer é isso, arrumar a casa.

Oi SJ – Qual a sua opinião a respeito da atual administração do município?

Adeliana – Eu tenho uma opinião a respeito, mas como cidadã. Porém, o mais importante não é nem a minha opinião, e sim, a da população, que é quem vive os quatro cantos da cidade. E pelo nível de reclamações que eu tenho visto, ela não está muito satisfeita. Mas, o que é mais importante ainda, além de tudo isso, é que esta avaliação tem que ser feita também por quem está no comando, né. A administração é que tem que avaliar se ela é boa ou ruim e se ela cumpriu aquilo que ela prometeu há quatro anos.

Oi SJ – Sabemos que a sede da Prefeitura está de mudança, inclusive sendo transferida para um prédio que foi construído com verbas da educação, do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), onde seria um Colégio de Aplicação. O que a Senhora pensa a respeito?
Adeliana – O problema já se iniciou com a venda do prédio sem saber pra onde a administração iria. É imprescindível que a administração pública tenha um local, uma sede pra se estabelecer. E o povo precisa ter uma referência e saber onde fazer as suas reivindicações. Foi falta de planejamento. Eu não teria vendido o prédio.

Oi SJ – E quanto à educação no nosso município?
Adeliana – Nada pode viver sozinho. Nós precisamos ter muitos projetos para o futuro porque a cidade está crescendo bastante e é preciso que as pessoas cresçam com ela. Pra que isso aconteça, é necessário que haja investimentos muito fortes na área da educação e do esporte. A educação é uma bandeira que os políticos têm que levar mais a sério, porque está nesta pasta a mudança da vida das pessoas. Se o poder público oferecer uma educação de qualidade, elas terão mais segurança, mais cultura... E esse discurso não cabe só na eleição. Eu acho que o novo gestor da cidade tem que ter coragem e investir mesmo nessa área. Por exemplo, tem que se investir na qualidade dos professores e, principalmente, nos salários dos professores. Pois o educador precisa estar feliz, motivado e ter as suas reivindicações atendidas pra que ele possa passar o seu conhecimento as nossas crianças. Então, da minha parte, caso seja homologada a minha candidatura, eu posso dizer que vamos investir na educação de uma forma bastante séria. Um passo de cada vez, mas com certeza, ela será levada muito a sério, como todo o gestor tem que levar.

Oi SJ – E em que setor a Senhora acredita que está o maior problema da cidade?
Adeliana – Pelo que a gente ouve da população, o maior problema está mesmo na saúde. Só pra se ter uma ideia, há alguns anos a população de São José se dirigia a um posto de saúde e no outro dia de manhã fazia o seu exame de laboratório. Hoje, demora mais de dois meses pra fazer o mesmo exame. E isso é muito grave, porque a cidade tem que gastar 15% do seu orçamento com a saúde e isso representa basicamente R$ 50 milhões. E nós não estamos vendo a aplicação desses recursos. A população está crescendo, precisa desse serviço, é seu direito ter esse serviço e o Poder Público faz de conta que está oferecendo.

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