São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Setembro | 2010
Ano XVI - N° 172
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Carta de Brasília

Reunidos em Brasília nos primeiros dias de setembro deste ano, durante o 22º Simpósio dos Conselhos de Economia, evento nacional, os economistas redigiram a Carta de Brasília, cuja principal recomendação era trocar metas de inflação por metas de desenvolvimento econômico e social, com a menor inflação possível. Em outras palavras, os economistas recomendam que o País avance no processo de desenvolvimento com taxas no patamar de 7% a.a., forma de pelo menos absorver os cerca de dois milhões de jovens que chegam ao mercado de trabalho anualmente.
Reconhecem os avanços tanto na área econômica, como na social, porém lamentam o longo terreno perdido no que concerne ao crescimento econômico, desde a década de 80 do século passado. Trinta anos é muito tempo para se relegar o progresso ao segundo plano e se ter como carro chefe o combate à inflação. O Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal, importantes para que o País pudesse ter um rumo, foram complementados por vários avanços na área econômica, bem como na social, com destaque para o salário mínimo, que saltou do equivalente a US$ 70 para US$ 300. Contudo, os economistas destacam a necessidade do País gastar com racionalidade para que possa retomar investimentos produtivos e necessários para crescer significativamente.
Além do ajuste fiscal, com gastos racionais, entendem os economistas que o crescimento do País pode conviver com inflação controlada e, mais ainda, recomendam que o Brasil pratique taxas de juros coerentes com quem precisa tirar o atraso do crescimento.
À Bolsa Família, necessária e indispensável para criar condições de sobrevivência aos menos afortunados durante os primeiros anos de desenvolvimento, os economistas recomendam complementação com políticas públicas que preparem mão de obra para o mercado de trabalho e possa ser absorvida pelo mesmo. A dignidade do homem é construída no trabalho para que possa ser acolhido integralmente no meio social.
No campo externo, entendem que a preocupação latente encontra respaldo na taxa de câmbio apreciada, que inibe exportações e enfraquece nosso parque industrial e sugerem que o crescimento seja sustentável com respeito ao Meio Ambiente e preservação racional de nossas riquezas naturais.
Em suma, para o povo, a ideia que fica é de uma esperança concreta de avanços cada vez mais consistentes na área econômica com ganhos sociais, pois ao que tudo indica, o Brasil, que sempre foi considerado o País do futuro, começa se transformar no País do presente.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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