São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Agosto | 2010
Ano XVI - N° 171
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De Solidariedade e Trabalho

As madeiras ardiam no fogo que devastava a favela da Zona Sul carioca. Enquanto as labaredas e a fumaça densa, negra, cobriam toda a área, o estalido do fogo e o burburinho da população sofrida eram os únicos barulhos que se ouviam. Eu, menino, seguro, no aconchego do lar, não entendia como um ser humano que aparentava ser tão frágil, franzino, podia ter tanta força, num ir e vir incansável, a consolar os desvalidos. Dom Hélder Câmara, grande exemplo de solidariedade e trabalho. Inesgotável em sua luta pelos menos afortunados.
Santa Catarina é um Estado de gente trabalhadora, solidária, mas ainda não conseguiu ter uma representação política que, quando preciso for, deixe de lado as diferenças partidárias, organize-se, una-se e busque o bem comum. Como faz a bancada nordestina. É que não temos o hábito de cobrar antes o que os candidatos irão fazer depois de eleitos.
Quando ocorre uma tragédia proveniente de problemas climáticos, por exemplo, leva-se um tempo enorme para se ter uma resposta efetiva. É constrangedor ver nossos políticos batendo cabeça, cada um de seu jeito, querendo resolver a situação. Quando resolvem se unir e partir em busca dos recursos necessitados, um bom tempo se passou e a população afetada sobrevive às custas da solidariedade do povo que não se nega a preencher o vazio deixado pelos seus representantes.
A melhor maneira de se cobrar antes é fazer o que algumas instituições de classe estão fazendo, chamando os candidatos para que exponham suas ideias, seja pela simples comunicação do que pretendem fazer, que bandeiras pretendem empunhar, seja através do debate, forma democrática de confronto de ideias.
Em geral, os debates são feitos com os candidatos a governador. É preciso que se espalhe a ideia de que precisamos ouvir representantes de todas as postulações políticas. Não somente o candidato a governador, mas também os principais concorrentes ao Congresso e à Assembleia Legislativa. Devemos ouvir o que pensam os candidatos a Deputado Federal, escutar o que os concorrentes ao Senado pretendem fazer em prol dos catarinenses.
Da mesma forma, temos que ouvir os principais candidatos de cada partido para Deputado Estadual. Contudo, escutar somente é muito pouco. Devemos perguntar, inquirir, arguir, sabatinar, enfim, fazer com que saibam que de agora em diante o povo finalmente concluiu que os políticos são nossos empregados, com mandato outorgado por nós e a nós devem explicações uma vez investidos na condição de nossos representantes no Governo Estadual, na ALESC ou no Congresso.
Se fizermos isso, estaremos em plenas condições de fiscalizar se os políticos estão honrando o mandato, ou nos enganando mais uma vez. Caso concluamos que a segunda opção é a que está ocorrendo, temos condições de denunciar o engodo e cobrar dos mesmos atitudes coerentes com o que nos venderam durante a campanha para a eleição. Afinal, os encontros em que manifestam suas opiniões, durante a campanha, são documentados, gravados, filmados e atestados pelas lideranças empresariais e pelo próprio povo presente aos comícios.
O mundo mudou e o processo de comunicação idem. A internet é o maior processo democrático de comunicação que experimentamos ultimamente. Por meio dela, podemos enaltecer ou depreciar o que fazem com o nosso voto. Mandato não honrado alimenta o questionamento que pode significar o fim da carreira política de quem não merece nosso respeito. No mínimo, uma geladeira por um bom período. Tempo que o mau político poderá usar para reflexão.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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