Moradores de Potecas estão preocupados com a possível construção de uma unidade prisional na região. Além disso, posicionam-se contrários à instalação da cavalaria e do canil da Polícia Militar, saindo de Barreiros para Potecas.
Para tratar das divergências, foi realizada dia 8, uma audiência pública da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa, presidida pelo deputado estadual Amauri Soares, sobre estas duas polêmicas. Presentes na ocasião autoridades como o deputado estadual José Natal Pereira; o vereador de São José, Antônio Luiz Batistti (PT) e o representante da Secretaria Municipal de Segurança Pública, José Delmir. Outras lideranças locais também estiveram na audiência: Marcelo Gonçalves da Silva, presidente do Conselho Comunitário de Potecas; Zulmar Kamers, presidente da Associação de Moradores de Potecas; Altevir Schmitz, do Conselho Comunitário de Forquilhas; Edson Serafim, presidente do Conselho Comunitário de Areias; e Pedro Tomás Cardoso, presidente da Comissão de Apoio dos Moradores de Potecas.
Os representantes, em votação simbólica, posicionaram-se contrários, pois, há 20 anos, quando foi instalada a Estação de Tratamento da Casan, conhecida como “Pinicão”, no projeto constavam melhorias para os moradores, como fonte de emprego e lazer. Hoje a população, mais unida, luta contra a possível ida de um “cadeião” para a região.
Após a última audiência pública, realizada na Assembleia Legislativa em novembro, foram encaminhados ofícios e pedidos de informações ao Secretário Estadual de Segurança Pública, Ronaldo Benedet; ao Secretário de Justiça e Cidadania, Justiniano Pedroso e ao Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Eliésio Rodrigues. O mesmo ofício também chegou às mãos do prefeito de São José, Djalma Berger, questionando os objetivos da transação dos dois terrenos – da cavalaria e do canil da PM – se havia em tramitação a construção de um presídio em Potecas. “Os pedidos foram protocolados e aprovados na Assembleia Legislativa, mas nenhum deles surtiu resposta. Lembrando que o prazo regimental ainda está em vigência”, salienta o deputado Amauri.
Os moradores de Barreiros e os policiais militares também não querem a transferência da cavalaria e do canil do bairro, que é localizada às margens da BR-101, facilitando a saída para atendimento de ocorrências policiais.
O relatório ainda passará pela Comissão de Constituição e Justiça, mas o desfecho sairá somente em 2010, pois a Assembleia Legislativa entrou em recesso a partir de 18 de dezembro.
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