Coluna: Gente que cuida da gente
*Por Mari Vieira Título: Doando-se de corpo e alma
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Olá amigo (a) leitor (a). No espaço de hoje, iremos contar um pouco da história de Patrícia Pereira.
Jovem e determinada, assim podemos apresentá-la. Estudante de Serviço Social em São José, ela está à frente de um projeto bastante importante de conscientização de crianças, entre 7 e 16 anos de idade, no bairro Fazenda Santo Antônio. O projeto chama-se Cidadania no Meio Ambiente. Seu objetivo e de toda a equipe do Instituto Santa Maria é alertar para as crianças as diversas formas que o óleo de cozinha pode prejudicar o Meio Ambiente, quando jogado em córregos, ralos e demais locais impróprios.
Os resultados estão sendo espetaculares. As crianças estão sendo verdadeiros vetores da cidadania, fazendo com que seus familiares conscientizem-se na hora de jogar o óleo de cozinha em qualquer lugar. As paredes das salas de aula no Instituto são cobertas de cartolinas, onde as crianças desenharam imagens que levam à conscientização da importância que temos que ter com o Meio Ambiente.
Patrícia faz um serviço de formiguinha; pequeno, mas valioso. “Eu me sinto bem ajudando as pessoas. Não acho justo, por exemplo, quem trabalhe como voluntário somente para se autopromover. Nossa verdadeira missão é servir ao próximo, sem esperar algo em troca”. Ela possui um amor especial em ajudar as crianças e adolescentes, levando atenção e carinho.
Quando uns sonham em conquistar e acumular bens materiais, Patrícia Pereira sonha em ver o Instituto Santa Maria evoluir com o trabalho que vem fazendo para as comunidades. “Enquanto eu tiver saúde, vou continuar aqui batalhando por estes anjos”.
O voluntariado, por muitos, é visto como uma perda de tempo. Felizmente há pessoas como Patrícia, que sentem prazer em doar seu tempo para o próximo. Segundo ela: “Um minuto para louvar, mil horas para julgar e uma eternidade para condenar; essa é nossa sociedade hoje. Muitos precisam de nossa ajuda, nem sempre é um quilo de comida, precisam mais que isso, precisam de amor”.
O retorno ou recompensa que ela busca nas crianças está no mais simples; um abraço, um beijo, a retribuição do carinho. “Às vezes é dura nossa missão. Quando servimos o lanche sabemos que aquela será a única refeição que estas crianças farão no dia. Acima de tudo devemos conscientizar os pais que o maior bem que podem passar aos filhos é o amor, a união, o carinho e atenção; falta muito disso hoje em dia. Mesmo assim continuamos firmes, sonhando com um mundo mais igual”.
Acreditamos que é possível sonhar e realizar sonhos! Até a próxima edição e um grande beijo no coração.
* Empresária, fundadora do Instituto Santa Maria e Vereadora de São José.
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