COLUNA DA FIB – Felicidade Interna Bruta
Paulo de Tarso Guilhon* A VIDA SE RENOVA
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“A alma humana é como a água: ela vem do Céu e volta para o Céu, e depois retorna à Terra, num eterno ir e vir.” Goethe
A vida se renova. Não percebemos. Envolvidos com o cotidiano só paramos para pensar quando perdemos algo que nos é muito caro. Perdas materiais nos deixam pensando porque as perdemos. O que fiz de errado? Por que não deu certo? E lamentamos. Muito. Amarrados no aspecto possessivo, viajamos na amargura, sofremos intensamente, preenchemos todos os espaços da mente com a dor da perda. Material. Estragamos o coração. Até descobrirmos a alma. Até percebemos que a dor não existe. Até descolarmos os caminhos. Até libertarmos o espírito que, aprisionado no corpo, mostra-nos o caminho capaz de nos tirar do foco que é um lapso. De tempo, de sabedoria, de vida.
Nesse momento, paramos para pensar e percebemos que a vida se renova. Não se esgota na perda material. Liberta o que não é teu. Deixa fluir a nova vida que se renova na vida que se foi pela nova vida que chega. Bem-vinda. De algum lugar, no momento certo e nos ensina que o caminho da vida consiste em não aceitar o que estamos sendo, mas sim o que devemos ser.
Não existe perda. Existe vida que pulsa em cada coração que percebeu a grandeza maior, infinita, imensurável, imponderável, Divina. A vida se renova no amor!
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com
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