São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Julho | 2016
Ano - N° 242
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COLUNA DA FIB – Felicidade Interna Bruta
Tudo depende
A criança depende dos pais ao nascer e, enquanto não decolar para a vida. Assim, como quem está no fim da vida pode depender de alguém enquanto estiver por aqui. O empregado depende do emprego do patrão para sobreviver. Quanto ao patrão, dificilmente, conseguirá um voo solo sem a ajuda do empregado. Por isso, inventaram a palavra colaborador. Diferencia do empreendedor.
Se não houver empregado, se não existir empregador, o Governo quebra. É que o Governo depende da arrecadação da empresa para devolver para empregados e empregadores serviços públicos de qualidade.
Há empregados e empregadores contribuindo para que o Governo arrecade o que é devido pelos contribuintes. O Governo arrecada quase 40% da riqueza produzida no Brasil. Contudo, não temos serviços públicos de qualidade e a economia está encolhendo com empregos em queda, muita gente desempregada e um sem número de empresas quebrando.
O empregado tem um seguro desemprego que pode dar uma sobrevivência difícil, contida. Mas, só por alguns meses. E depois? Como vai pagar suas contas? Como vai botar comida na mesa da família? Uma empresa tem a possibilidade de contar com uma recuperação judicial.
A grande pergunta que se faz é quando iremos sair do atoleiro em que nos colocaram? Difícil prever. Impossível ficar insensível quanto ao futuro. Vem a natural preocupação da sobrevivência. Para empregados e empregadores.
Mas, o futuro da economia, também, depende. Se Dilma continuar no poder, os empregadores tendem a segurar investimentos. Pela experiência recente negativa. Até passar a tempestade. Até chegar 2018, quando novas esperanças se acendem. Um novo Governo que entenda que tudo é dependente e que por isso, não se pode querer que o Estado seja o dominador de tudo. Um novo Governo que perceba a necessidade de se criar condições para as empresas trafegarem em céu de brigadeiro com voos que nos levem ao progresso e por isso, coisas básicas como crédito barato e estímulo ao empreendedorismo são a chave para que o Brasil possa sair lama.
Se Temer continuar, os empregadores irão se sentir mais confiantes. Contudo, é um mandato tampão. Ninguém, em sã consciência, deve apostar todas as cartas e sair investindo tudo que imagina porque as eleições, em 2018, podem mudar de novo aquilo que iniciou bem. Isso se não houver nenhuma surpresa como eleições antecipadas, ou mesmo uma intervenção indesejada.
A política é a grande bússola da economia. A economia depende da política e vice- versa. Infelizmente, correntes ideológicas de direita e esquerda não conseguem imaginar que acima de qualquer ideologia está o país, o povo brasileiro. A disputa pelo poder alija boas intenções. A disputa ideológica é o maior atraso de vida do Brasil.
Vai ser bom quando o Brasil entender que países muito menores em tamanho possuem uma economia pujante, com um povo trabalhador, empreendedor e que o Governo depende do povo e não o povo depende do Governo para fazer um país melhor. São países que entenderam que é pela educação que a dependência passa a ser saudável. Diferenças sempre existirão e isso é bom. O respeito ao contraditório e a possibilidade que ideias diferentes possam convergir, ou não, são naturais em nações que percebem que o progresso e a soberania de um país se medem pelo grau de desenvolvimento educacional do povo.

(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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