São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Junho | 2014
Ano XX - N° 217
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DILMA ROUSSEFF

O Brasil está em crise. Nossa economia não cresce e a inflação teima em encolher nossos salários. O povo está empregado, trabalhando e recebendo por isso, mas o sentimento de infelicidade é latente.
Nas rodas de bar, nas idas ao supermercado, percebe-se o constrangimento das pessoas. A desconfiança é tanta que mal cumprimentamos o vizinho de porta. O povo parece ter medo.
Do que padece o povo brasileiro? Se o povo está empregado, tem o mínimo para viver com decência, mesmo privado de melhores condições de sobrevivência como serviços públicos essenciais, aí incluídos saúde, educação de qualidade e segurança para ir e vir.
O padecimento do povo brasileiro chama-se falta de valores. O desrespeito grassa e não disfarça suas intenções. O desrespeito parece ser algo pensado, estimulado por quem deseja o caos.
Valores básicos para se viver em sociedade há muito deixaram de existir. Os limites começam dentro do seio familiar. É dentro de casa, que se forma o cidadão. A escola é complementar ao que a criança deve receber em casa, noções de cidadania, de como conviver em sociedade e respeitar o próximo. Contudo, o que se percebe hoje é uma tremenda baderna, uma falta de respeito que não respeita nem mesmo a autoridade
máxima da nação.
Os xingamentos à Presidente da República, Dilma Rousseff, na estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo de Futebol, ainda ecoam em meus ouvidos e como brasileiro fazem-me ter vergonha. Não quero crer que o povo brasileiro, em sua essência, é aquele bando de bárbaros que ofenderam a autoridade máxima da Nação. Mais do que desrespeito, mais do que falta de educação, o ato bárbaro deixou uma mensagem de desesperança.
Você pode até não concordar com a Senhora Presidente da República. Pode até questionar a governança dela. Pode, inclusive, manifestar seu descontentamento por meio do voto nas eleições que se avizinham. Agora, desrespeito é coisa de bandido. Onde já se viu desrespeitar uma mulher, uma senhora, a autoridade máxima da Nação?
Educação, respeito, são valores que se aprendem em casa, desde muito pequeno. Para que não corramos o risco de formar futuros vândalos, destruidores do patrimônio público e privado, trombadinhas, ou políticos corruptos como tantos que existem por aí e que tomamos conhecimento a cada dia que passa.
A crise brasileira não é econômica, tampouco financeira. A crise brasileira é de valores.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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