São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Agosto | 2012
Ano XVIII - N° 195
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19ª edição do Salão do Imóvel e Construfair-SC agitou o mercado imobiliário na Grande Florianópolis
Feira ofereceu mais de 15 mil opções de imóveis dos mais variados preços

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O Centro de Convenções de Florianópolis (Centrosul) recebeu mais uma edição do Salão do Imóvel e Construfair-SC. A Feira, que agrega também mais dois eventos, a Expo Condomínio e a Expo Decor Móveis, começou no último dia 21 de agosto e encerrou no dia 26, trazendo novidades relacionadas à construção civil, mercado imobiliário, móveis e decoração, além de produtos e serviços para condomínios.
Quem esteve presente na abertura do evento pode comparar preços e analisar produtos de mais de 400 marcas. Foram 158 expositores distribuídos em aproximadamente 7 mil m². A Feira ofereceu mais de 15 mil imóveis com preços que vão dos mais modestos (R$ 40 mil) aos mais elevados (R$ 5 milhões). A entrada e o estacionamento para a 19ª edição do Salão do Imóvel e Construfair-SC foram gratuitos.
Prestigiaram a cerimônia de abertura os superintendentes estaduais do Banco do Brasil (Reinaldo Kazufumi Yokoyama) e da Caixa Econômica Federal (Jocemar Bittencourt de Souza); o secretário interino de Desenvolvimento Regional da Grande Florianópolis, Flávio Bernardes; a presidente da Cohab-SC, Maria Darcy Motta Becker; o diretor do Cresci-SC, Silvério Simoni; o presidente do Crea-SC, Carlos Alberto Kita Xavier; o presidente do Sindimóveis, Antônio Moser; o presidente do SECOVI Florianópolis/Tubarão, Fernando Amorim, entre outros.
Apesar do evento ser uma boa oportunidade para quem está pensando reformar, construir e decorar o seu lar, ou até fazer bons negócios no ramo imobiliário, a 19ª Construfair-SC pode ser a última edição a ser realizada em Santa Catarina. A justificativa é a falta de apoio do Governo do Estado, conforme explica na entrevista a seguir o presidente do Sinduscon – Sindicato da Indústria da Construção Civil, Hélio Bairros.

Oi São José – Sendo este um dos segmentos que mais emprega no País, por que o Governo do Estado não prestigiou este evento com apoio financeiro?
Hélio Bairros – Boa pergunta. Nós lamentamos profundamente a desatenção que o Governo do Estado tem tido com a construção civil, enquanto que o Governo Federal aposta, cria incentivos e conversa com este setor que gera empregos, principalmente, para aqueles que não têm qualificação e que estariam hoje praticamente marginalizados. O governo estadual deveria acompanhar a política do Governo Federal, que é uma política clara, de incentivo, de estímulo e que potencializa o nosso parque industrial e imobiliário. Nós só temos a lamentar esta infeliz decisão. Não sei se o governador está por dentro, mas é uma coisa que não corresponde e que não está de acordo com a importância do setor. Afinal de contas, nós somos o segundo estado que mais produz insumos para construção civil. Nós somos o sétimo da federação que mais emprega. Nós somos um estado forte. Estes números e estes dados comprovam que nosso setor imobiliário é forte. A rentabilidade imobiliária em Santa Catarina bate na média geral de todos os estados. E como que o governo não olha pra isso? Nós precisamos de apoio para treinar e para capacitar a mão de obra. Nós precisamos de incentivos para introduzir tecnologia. Não há uma lei que beneficie a introdução das novas tecnologias na construção civil! Na Europa, os governos e as prefeituras estão fazendo isso, estão desonerando e estão postergando a cobrança de impostos para que a tecnologia seja o mais rápido possível, introduzida e torne estes produtos mais atraentes e mais competitivos.

Oi SJ – Temos conhecimento de que o evento pode ir para o Nordeste e não ser mais realizado aqui na Grande Florianópolis. O que o Senhor diz a respeito?
Hélio – Essa falta de apoio leva a isso. Não é só a Construfair que está se retirando, mas outros eventos importantes que nós tínhamos aqui em Santa Catarina também estão abandonando o nosso Estado por falta de apoio. Não existe uma política clara, de apoio aos eventos de negócio. E é disso que nós precisamos. O governador não conversa com os assessores, com o secretariado? E isso se reflete a todas as esferas, tanto na estadual, como na municipal. Apoia-se eventos que não têm o menor significado para a economia, se libera recursos... Enquanto que em eventos como esse, no qual temos empresas que precisam da mão do Estado para poder colocar os seus produtos, porque isso tem um custo, não se pode contar com este apoio. Acho que o governo tinha que adotar uma política de desonerar completamente estes impostos e estas taxas que são cobradas, pois elas só contribuem para elevação dos custos e para afastar os pequenos e médios empresários, que neste momento de crise precisam de apoio e precisam estar aqui, colocando os seus imóveis e as suas unidades para comercializar e manter os empregos e as estrutura das suas empresas.

Oi SJ – Então é possível que no ano que vem a Construfair desapareça?
Hélio – De acordo com a informação que eu recebi é possível que ela vá para um estado do Nordeste, porque lá tem apoio. Porque lá, é o governo que está chamando. Aqui é o contrário, ele se fecha.

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