São José celebra 262 anos São José: 262 anos de história com o olhar no futuro
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Os anos passam e São José chega continua a trilhar os caminhos do desenvolvimento. Neste 19 de março, o município completa 262 anos mantendo-se sempre em destaque no que diz respeito ao crescimento, superando expectativas e, muitas vezes, o descaso político.
Hoje, a cidade está entre os 10 municípios mais populosos do Estado e é o 7º em arrecadação de ICMS e 9º em retorno. O número de estabelecimentos comerciais instalados na cidade mais do que dobrou nos últimos anos. E tudo isso se deve ao crescimento populacional e ao desempenho econômico que tiveram papel de destaque para o desenvolvimento do município. São José é atualmente pólo de atração de novas empresas, que chegam gerando emprego e renda à população josefense.
A base da economia josefense está concentrada no comércio, indústria, atividade de prestação de serviços, pesca artesanal, maricultura e produção de cerâmica utilitária. No turismo, o município conta com diversos pontos para visitação. A característica principal está no casario açoriano do Centro Histórico do município. Além disso, há o Morro da Pedra Branca, com 460 metros de altura; a Pedra da Guararema; a Praia da Serraria; a Beira-Mar, além da já consagrada Escola de Oleiros, a única do gênero no Brasil.
Com a construção do Centro Multiuso, o município hoje recebe eventos de grande porte como congressos, feiras e apresentações artísticas e esportivas, uma forma de atrair mais e mais turistas para o município. A vida noturna, mais concentrada no Kobrasol, também cresce e se solidifica, atraindo pessoas de todas as cidades da Grande Florianópolis. Empresários da área de diversões têm apostado no município e se mostram satisfeitos com os resultados.
História
São José nasceu em março de 1750, quando um grupo de 182 casais de açorianos aqui chegou, atendendo a uma solicitação do então presidente da província, brigadeiro José da Silva Paes, que temia a invasão do território por franceses, ingleses e espanhóis.
Em 1755, já existia em São José da Terra Firme uma pequena capela com seu vigário, José Antônio da Silveira. O pequeno local tornou-se a Igreja Matriz do município.
Uma das principais atividades na época era a lavoura e o comércio. Na lavoura, destacava-se o cultivo do algodão e do linho, especialmente, onde hoje é o bairro Roçado.
O título de freguesia chegou seis anos após a fundação do povoado, em 1756. Para estudar a fauna e as riquezas dessa freguesia, cujos limites iam até Lages, o vice-rei Luiz de Vasconcelos e Sousa ordenou, em 1787, que o Governador da Província na época, José Pereira Pinto, convocasse o alferes Antônio José da Costa. Começava, então, o reconhecimento da terra.
Em 1797 já havia uma população de 2.079 pessoas, incluindo os escravos. Foi em 1833 que São José passou de freguesia à vila. Evento que foi recebido com muita festa e manifestações populares. Em 4 de maio São José tornou-se, enfim, município. Feliciano Nunes Pires foi nomeado presidente da Província.
Além de Desterro (hoje Florianópolis), São José foi o único município a receber a visita imperial de D. Pedro II e Dona Theresa Christina em 1845.
Já em 1856, pouco mais de cem anos depois dos açorianos, foi a vez dos alemães chegarem ao município. Na época, 130 famílias de origem germânica se instalaram na região onde hoje está localizada São Pedro de Alcântara. Além de açorianos e alemães, o município recebeu, na formação de sua história, a contribuição de várias culturas como a negra, a espanhola, a francesa, a árabe, entre outras.
São José deu origem a municípios como Palhoça, Angelina, Rancho Queimado, Santo Amaro da Imperatriz, Garopaba, Paulo Lopes, Bom Retiro, São Bonifácio e São Pedro de Alcântara, último a ser emancipado, em 1995.
Fonte: SÃO JOSÉ – Breve história da cidade e seu theatro. Edição Especial – janeiro de 1982. Por G. Gerlach e O. Machado.
Enquete
São José está completando 262 anos. O que você acha que falta de mais importante para nossa cidade?
Maria Cristina Cousseau – Cabeleireira
Na minha opinião: saúde, infraestrutura, fiscalização nas obras, porque São José, como a sexta maior cidade do Estado, tem crescido de forma desordenada e sem nenhuma fiscalização, além do saneamento básico e da educação. Pra mim, essas são algumas das coisas mais importantes.
Julio César Gentil de Mello – Professor
Posso te falar que a educação e a saúde do município estão precárias, precaríssimas. Estão enrolando há quatro anos pra compor os laboratórios de informática e salas de vídeo das escolas públicas da Rede Municipal e só agora, em ano de eleição, que eles vão ficar prontos. Na verdade, ainda nem estão, vão ficar só em junho. E na saúde, os profissionais estão todos correndo de São José para Biguaçu, para as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), porque em São José posto de saúde nenhum está funcionando.
Rogério Simas de Souza – Estudante
Então, acredito que a parte mais importante para o município hoje é a falta de infraestrutura, em especial nos setores de transporte e saneamento básico. O primeiro pelos gargalos que atrapalham, inclusive,
o trânsito da Capital, e o segundo, por questão de higienização. Acredito que seja isso.
Adilson Junckes – Corretor de Imóveis
São José precisa de um administrador (a) de verdade.
Décio Giacomeli – Empresário
São José necessita de uma administração mais coerente e preocupada com o bem estar dos josefenses.
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