São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Julho | 2010
Ano XVI - N° 170
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Saúde
 
SES e APAR lançam campanha publicitária de estímulo à doação de órgãos
A Associação dos Pacientes Renais de Santa Catarina (APAR) e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) lançaram, no dia 19 de julho, uma campanha publicitária de estímulo à doação de órgãos e tecidos no Estado, que inclui veiculação na televisão, no rádio, no transporte coletivo, anúncio e encarte em jornais. A veiculação será sem custos, focando a responsabilidade social. “Esta parceria se repete há quatro anos e é muito importante para que Santa Catarina mantenha a condição de Estado líder em doação efetiva de órgãos”, avalia o presidente da APAR, Juarez Alves Nunes. O lançamento contou com a presença do Secretário de Estado da Saúde, Roberto Hess de Souza.
O número de doadores de órgãos em Santa Catarina cresceu de forma significativa nos últimos anos. Em 2002, eram cinco doadores por milhão de população (pmp). Em 2009, a SC Transplantes, setor da Secretaria de Estado da Saúde responsável pela área, fechou o ano contabilizando 19,8 doadores pmp, índice bem superior à média nacional, que mesmo em evolução contínua, fechou 2009 com 8,7 doadores pmp. “A posição de Santa Catarina, mais do que um orgulho, é garantia de saúde para a população catarinense, e confirma o quanto foi acertada a decisão do Governo de investir forte e permanentemente no setor”, destaca o Secretário Hess de Souza.
Para ser referência no Brasil, a SC Transplantes aperfeiçoou todos os seus sistemas nos últimos anos: garantiu o credenciamento de novas instituições no trabalho de busca ativa de órgãos e de tecidos (as Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes), e promoveu a capacitação de mais de 500 profissionais que atuam nestas comissões. São eles os responsáveis pela “ponte” entre potenciais doadores e toda a estrutura necessária para concretizar o processo de doação e transplante, que pode levar até 18 horas, envolvendo sempre equipes multidisciplinares. No Estado é possível realizar transplante de córnea, coração, válvula cardíaca, pâncreas, rim, fígado, osso, esclera ocular e medula óssea. O excedente de órgãos ou tecidos é enviado para hospitais de outras regiões.
Além do profissionalismo das equipes, o coordenador da SC Transplantes, o médico intensivista Joel de Andrade, vê o caráter voluntário dos catarinenses como essencial neste processo. “A experiência que temos, tanto no Brasil, quanto na Espanha, onde há pesquisas sobre o tema, é que de 70 a 80% das famílias, após a doação, reconhecem o gesto como uma forma eficiente de aliviar o luto”, aponta Dr. Joel, que estabeleceu novas frentes de ação para zerar a fila de espera por córnea em Santa Catarina: elevar o número de doações e credenciar novos bancos de tecido ocular e equipes de transplante, com o compromisso contratual de realizar os procedimentos pelo SUS.
Atualmente, os pacientes que aguardam por um transplante de córnea representam 2/3 da fila de espera por transplante de órgãos e tecidos em Santa Catarina. “Isso motivou a APAR a estabelecer a doação de córneas como foco da campanha publicitária em 2010, ainda que a atividade principal da Associação seja o amparo aos pacientes renais”, explica o ex-superintendente da Caixa Econômica Federal e atual presidente da APAR, Juarez Nunes, que há 13 anos se submeteu a um transplante de rins. “Sou muito grato pela oportunidade de ter tido um diagnóstico precoce, porque a doença renal evolui de forma silenciosa, e tenho consciência de que só estou vivo graças ao transplante”, completa. Saiba mais em: www.aparsc.org.br; www.sctransplantes.sc.gov.br.

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