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Edição Setembro | 2009
Ano XV - N° 160
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Saúde
 
Gripe A diminui intensidade, mas medidas preventivas devem ser mantidas
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou em 15 de setembro um balanço sobre a gripe A (H1N1) em Santa Catarina. De acordo com o secretário Dado Cherem, a transmissão da doença diminuiu, mas a população deve manter as medidas de higiene e prevenção para evitar uma segunda onda de contaminação.
Entre 5 de maio e 13 de setembro foram notificados no Estado 5.048 casos de Doença Respiratória Aguda Grave suspeitos de terem sido provocados pelo vírus Influenza A (H1N1). Desses casos, apenas 1.023 foram analisados em laboratórios até setembro. Dos exames realizados, 456 confirmaram a contaminação pelo vírus H1N1 – o equivalente a 44,6% das amostras analisadas e a 9% do total de casos suspeitos. O pico de registros de casos suspeitos ocorreu entre o final de julho e a metade do mês de agosto.
Contrariando o que as organizações de saúde imaginaram inicialmente, a doença não afetou primordialmente crianças menores de dois anos e idosos. Dos pacientes suspeitos, 71% estavam na faixa dos 15 aos 49 anos, 58% eram pacientes mulheres e 42%, homens.
A doença parece ter efeitos mais graves na população feminina e jovem: dos 52 óbitos de pacientes que confirmadamente tinham contraído o vírus H1N1, 62% eram mulheres, das quais 71,8% estavam em idade fértil. Deste percentual, 43,5% (10 mulheres) eram gestantes. A taxa de fatalidade do vírus H1N1 é relativamente baixa, em torno de 0,33%. Das pessoas que morreram depois de terem contraído o vírus, 77% tinham algum fator de risco associado: 21,15% sofriam de doenças pulmonares, 19,23% eram gestantes, 17,31% sofriam de cardiopatias e 13,46% eram fumantes.
Em Santa Catarina, as regiões que mais registraram casos suspeitos de contaminação pelo vírus H1N1 foram a região de Tubarão, no Sul do Estado (16,5% do total de casos suspeitos e 11,3% dos casos confirmados até agora), e a Grande Florianópolis (12,1% dos casos suspeitos e 19,4% dos casos confirmados).
Foram internados com suspeita da doença 2.979 pacientes (59% dos casos suspeitos), sendo que 327 precisaram ser encaminhados para unidades de terapia intensiva (UTIs). O auge do número de internações foi no dia 16 de agosto, quando 613 pacientes estavam internados em Santa Catarina.

Ações – O diretor estadual da Vigilância Epidemiológica, Luís Antônio da Silva, enumerou algumas ações efetuadas pelo Governo do Estado no intuito de prevenir, controlar e tratar a doença: cerca de 12 mil pessoas foram monitoradas; 8.500 pessoas foram medicadas com Tamiflu fornecido pela Rede Pública de Saúde; foram distribuídos 6,5 mil kits de laboratório para coleta de amostras clínicas; foram repassados recursos para a ampliação do horário de atendimento nas unidades básicas de saúde e para a instalação de centros de triagem específicos; foi criado um grupo de trabalho para definir condutas de atendimento, que continua de plantão; respiradores e monitores foram remanejados para hospitais com maior necessidade. Outras ações foram a suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais públicos estaduais, o afastamento de gestantes de funções de atendimento ao público, a realização de campanha de orientação para a população e a suspensão das licenças-prêmio dos servidores da saúde estadual.
Ainda há mais de quatro mil amostras de casos suspeitos da doença para serem analisadas em laboratórios. Destas, cerca de 1.300 estão no Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen), e o restante, na Fundação Fio Cruz, no Rio de Janeiro. Cerca de 40 novas amostras chegam todos os dias ao Lacen. Com duas máquinas capazes de realizar 40 exames diários, ainda não há previsão de data para que todos os resultados sejam obtidos.
A principal recomendação dos órgãos estaduais de saúde, enquanto isso, é a continuidade das medidas de prevenção e higiene. “Estamos saindo do pior momento da gripe, mas não é porque a crise passou que as pessoas devem deixar de se cuidar e passar a se automedicar”, alertou a diretora-geral da SES, Carmen Zanotto.
A preocupação dos profissionais da área de saúde é a possível mutação do vírus Influenza A (H1N1). Com a chegada do inverno no hemisfério Norte, a circulação do vírus deve se intensificar no continente asiático. O contato do vírus A (H1N1) com o vírus da gripe aviária pode gerar um novo vírus e desencadear uma segunda onda da epidemia no próximo inverno brasileiro.
Sobre a possibilidade de uma vacina preventiva contra a gripe A, os três estados do Sul do País, que estão entre os mais afetados no Brasil, pretendem discutir com o Ministério da Saúde a distribuição proporcional do medicamento em relação ao número de casos em cada Estado. Além disso, os governos estaduais querem participar do debate sobre as prioridades de imunização.

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