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Edição Maio | 2009
Ano XV - N° 156
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Saúde
 
1º mobiliário adaptado em PVC é entregue pela FCEE
Aparelho foi produzido pela terapeuta ocupacional da Fundação.

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Confeccionado com tubos e conexões de PVC, um pedaço de madeira MDF, almofadas e rodinhas para facilitar a locomoção, o primeiro mobiliário adaptado foi entregue, no início deste mês, à Susane Semprebom Herdt, mãe do educando da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE), Mateus, de cinco anos.
O aparelho foi produzido pela terapeuta ocupacional (TO) Suzana Sedrez Correa, no Centro de Educação e Reabilitação (CENER), nos intervalos entre um atendimento e outro. Parte da matéria prima foi adquirida pela família de Mateus e parte foi disponibilizada pela Fundação, a mão de obra foi dada por Suzana, que demorou cerca de duas semanas para finalizar o mobiliário.
De acordo com a terapeuta, Mateus é freqüentador da FCEE desde o final de 2007 e tem dificuldades de manter a cabeça erguida, necessitando desenvolver e estimular a musculatura da região cervical. “Ao utilizar o estabilizador o corpo fica levemente inclinado para frente, em uma posição que favorece o fortalecimento da região do pescoço”, explica.
A TO fez um curso, em São Paulo, referente à confecção deste tipo de mobiliário. “Trouxe a ideia para cá porque a mãe do Mateus havia comentado que a fisioterapeuta do menino solicitou alguma coisa parecida, então me ofereci para desenvolver o mobiliário”, observa.
Atualmente o CENER atende cerca de 300 crianças por mês.

“Investimento”
Suzana Sedrez Correa lembra que a família gastou em torno de R$ 200 para comprar o material do mobiliário. “O Mateus está respondendo bem, ele se diverte muito com o uso do aparelho, mas não pode utilizá-lo por muito tempo porque exige muito dele. Queremos que ele ganhe o controle cervical e que tenha maior estabilidade na coluna até para evitar deformidades”, relata.
A mãe de Mateus, Susane Semprebom Herdt, recorda que no ano passado foi a uma feira de produtos para pessoas especiais e viu um produto parecido com o que foi confeccionado pela terapeuta. “Custava R$ 6.100,00, era de um material diferente, mas acredito ter a mesma função”, lembra.

“Dever de casa”
Mateus está fazendo uso do estabilizar também em casa, já que frequenta a Fundação apenas uma vez por semana. De acordo com a mãe Susane, o aparelho o ajudará a realizar mais exercícios.
“O aparelho faz com que o Mateus se movimente mais. É um processo bem lento, repetitivo, mas percebemos que ele está evoluindo a cada dia. O importante é que ele não está tendo nenhum retrocesso”, declara Susane.
Mateus nasceu prematuro e sofreu uma hemorragia intracraniana, de grau quatro, depois do parto. Ele é gêmeo com Lucas, que é uma criança saudável.

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