Ministério Público Federal inspeciona obras do Contorno Viário da Grande Florianópolis Obra deve terminar em dezembro deste ano, segundo cronograma
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O procurador da República Marcelo da Mota realizou, no último dia 26 de janeiro, uma vistoria nas obras do Contorno Viário da Grande Florianópolis. O Ministério Público Federal acompanha as obras através de um inquérito civil público. Além disso, o MPF atua junto a outros órgãos estatais de controle para fiscalizar também a destinação dos recursos investidos nesta que é a maior obra de infraestrutura viária em andamento no Brasil.
A concessionária Arteris Litoral Sul apresentou um relatório das obras, de todos os pontos, pistas, pontes, interseções e túneis. Segundo a empresa, todos os setores da obra estão contratados e com as respectivas empresas em atuação.
De acordo com o cronograma, a obra deve terminar em dezembro de 2023. O plano inicial da concessionária, que venceu a licitação em 2008, era entregar a obra em 2012, porém contratempos relacionados a desapropriações de áreas particulares, mudanças de trajeto da rodovia e novos licenciamentos ambientais acabaram gerando paralisações e atrasos. Com as modificações no projeto, quatro túneis tiveram que ser construídos, sendo que o projeto original não previa nenhum.
O reinicio das obras ocorreu em 2020 e só foi possível com a intervenção do Ministério Público Federal por meio de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). De acordo com o MPF, a concessionária presta contas do ritmo das obras periodicamente.
O corredor expresso do contorno viário está sendo construído para desafogar o trânsito da BR-101, na região da Grande Florianópolis, possibilitando a travessia em cerca de 38 minutos e gerando ganho médio de 1h22min no tempo de viagem, nos horários de pico. Com a conclusão da obra, a expectativa é de que cerca de 18 mil veículos pesados sejam desviados da BR-101 por dia. Quando estiver finalizada, será uma nova rodovia, com 50 km de extensão em pistas duplas, com quatro túneis, sete pontes, 20 passagens em desnível, seis trevos, 1.176 áreas desapropriadas e um investimento total de R$ 3,7 bilhões.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal em SC
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