São José, Santa Catarina, Brasil
20 de maio de 2024 | 05:27
Edição Julho | 2022
Ano - N° 313
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Agentes de epidemiologia levam prevenção da dengue aos lares
Inspeção nas casas ocorre a cada três meses; cuidados com vasos de plantas são essenciais para evitar proliferação do mosquito

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"Bom dia, Secretaria da Saúde!" Assim a agente de saúde epidemiológica Maria Letícia Nastari inicia diariamente o trabalho formiguinha de disseminar nos lares josefenses a informação de que prevenir é o melhor caminho quando o assunto é dengue. Nessa terça-feira (26), a agente epidemiológica esteve visitando famílias em Areias, região considerada pelo boletim epidemiológico como de maior concentração dos focos do mosquito Aedes Aegypti. Lá, foram detectados 251 focos no período compreendido de janeiro a julho deste ano.
Há 15 anos atuando como agente, Letícia percorre a pé aproximadamente um quarteirão por dia, visitando de 20 a 30 residências. A primeira casa vistoriada no dia 26 foi a de Mirian Bernardes, de 51 anos. Logo na entrada do imóvel, de muro verde, foi possível identificar várias espécies de plantas e flores; um dos primeiros desafios são as aquáticas. Nesse caso, a recomendação é uso de jatos de água, de três em três dias, para que, se houver ovos, estes sejam removidos. Entre as espécies, a bromélia é uma mais comuns a acomodar larvas.
Assim como Letícia, dona Mirian sente-se à vontade com o trabalho, já que a cada três meses recebe a visita da agente. Após repassar os vasos de plantas, canteiros com terra, a vistoria segue por outros ponto como o bebedouro do cachorro que, se não for devidamente lavado, pode abrigar no limo os ovos das larvas do mosquito.
Feita a vistoria, dona Mirian recebe a boa notícia da agente: a casa está livre do mosquito e, como prova disso, é assinalado a visita na ficha da vigilância afixada atrás da porta da casa. Antes de deixar o endereço, Letícia orienta dona Miriam a verificar os itens da casa uma vez por semana. E em caso tenha alguma dúvida, recomenda que entre em contato com o posto de saúde.
ISCA PARA O MOSQUITO
De acordo com a agente de saúde, o loteamento Ana Clara é a região do bairro Areias com maior incidência do mosquito, pois os terrenos costumam ter entulhos descartados, dificultando o acesso dos profissionais. Nesta semana, foram identificadas duas residências com larvas em um vaso sem plantas e outra, na água de um animal.
Quando são identificadas as larvas do mosquito, é realizado o tratamento em um raio de 300 metros. Uma das estratégias para detectar os pontos onde há maior proliferação do mosquito é o uso iscas para o inseto. Na prática, os agentes escolhem um local sem recipientes de água. Lá, penduram a metade de um pneu, preenchido com água, que funciona como sinalizador da existência ou não de mosquito. O pneu é colocado num lugar escuro de maneira a chamar a atenção do transmissor da dengue. Em Areias, um dos pontos estratégicos é uma mecânica.

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