São José, Santa Catarina, Brasil
11 de maio de 2024 | 11:29
Edição Junho | 2022
Ano - N° 312
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Festa do Divino encerra com missa na igreja Matriz
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A Festa do Divino Espírito Santo chegou em terras josefenses no ano de 1851. Depois de dois anos em razão da pandemia de Covid-19, São José realizou a 170ª edição da Festa de 28 a 30 de maio. A terceira pessoa da santíssima trindade, o divino espírito santo, é motivo de muita esperança para os moradores das comunidades que pertencem à paróquia de São José.
Outro importante detalhe do ritual da festa é o envio das Bandeiras do Divino. As 30 bandeiras são enviadas às comunidades da Paróquia 40 dias antes da festa, em uma celebração que acontece sempre no domingo de Páscoa. Em cada comunidade, os responsáveis seguem os roteiros de visitas, planejados para que não haja repetição de lares visitados pela bandeira e que vá ao maior número de casas para levar o convite do festejo.
Os preparativos da festa envolvem cerca de 70 pessoas das comunidades localizadas nos bairros Praia Comprida, Ponta de Baixo, Fazenda Santo Antônio e a Matriz (Centro Histórico) e acontece com o apoio do público.
Com a chegada do último dia de celebração da festividade do Divino Espírito Santo, os fiéis e os visitantes puderam participar da primeira missa do dia na igreja Matriz de São José. A celebração do divino inicia, conforme o calendário cristão, após a celebração da Epifania do Senhor, momento em que Jesus aparece aos discípulos revelando que vive com eles através do Espírito, momento em que os discípulos têm o amadurecimento da fé.
“Nós temos que agradecer a tradição açoriana, daqueles imigrantes que vieram a muito tempo atrás e que mantiveram essa Festa do Divino. É uma tradição que tem significado profundo para essa comunidade. Aqui, a festa é um meio tão importante para nós valorizarmos o Divino Espírito Santo, e também, a fundação da igreja católica, que é fundada no dia da descida do Espírito Santo, que é em pentecostes, que acontece daqui a uma semana”, explica o padre vigário da Paróquia de São José, Aparecido da Silva.
A santa missa foi presidida por Dom Wilson Jönck, Arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis, depois foram apresentados os Festeiros de 2023. Além disso, foi realizada a entrega do Cetro para a imperatriz, feita a passagem da bandeira do Divino e a coroação do imperador. 

Anúncio da Festa

A comemoração só foi possível com o envio das Bandeiras. Ao todo, são 30 bandeiras enviadas às comunidades da Paróquia 40 dias antes da festa, em uma celebração que acontece sempre no domingo de Páscoa. Quando chega na comunidade, os mais de 70 responsáveis seguem os roteiros de visitas, planejados para que não haja repetição de lares visitados pela bandeira e que vá ao maior número de casas para levar o convite do festejo.
“É uma bênção para nós, porque a gente visita os doentes, os idosos e outras pessoas, toda a família, quando veem a bandeira, ficam muito felizes. Eles recebem a gente com muito carinho”, pontua a voluntária que visita as casas com a Bandeira do Divino, Maria Otília Braga.
Helena Benedetti Philco, também voluntária da festa, levando as bandeiras pelas casas da comunidade do Centro Histórico, explica que os fiéis, com a passagem da bandeira, recortam um pedaço das fitas coloridas que adornam a Bandeira do Divino, que conta com um mastro, a pomba na ponta superior e a bandeira vermelha com o desenho do símbolo que representa o Espírito Santo. “Os fiéis querem um pedaço de fita, com a devoção já convidam para entrar. Muitos chegam a chorar”.
Esse período era conhecido como peditório, que acontecia meses antes dos três dias da Festa do Divino. Ele iniciava no domingo após a Páscoa, conforme o calendário da igreja católica. O nome, assim como as visitas, teve mudanças, mas a passagem da bandeira pelas residências continua até hoje.
A devota do Divino, Rosa Maria Alves Carvalho, é moradora do Centro Histórico há 31 anos e recebe todos os anos a Bandeira do Divino com muita alegria. “Me sinto muito lisonjeada, abençoada de todo meu coração. Estou muito feliz porque a Bandeira veio na minha casa, abençoou meu lar e a casa do meu filho, abençoou onde as pessoas da minha família sentam, os amigos. Que benção. Só gratidão”.
O casal festeiro deste ano, Miguel Meincheim e Iolanda Momm Meincheim, faz parte da comunidade há 40 anos e, em outros anos da festividade, atuou como voluntário. “Momento muito especial, muito bonito. A gente tem uma fé muito grande no Divino Espírito Santo e desde quando estamos morando aqui, participamos dessa Festa do Divino”, revela Iolanda.

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