São José, Santa Catarina, Brasil
11 de maio de 2024 | 21:32
Edição Junho | 2022
Ano - N° 312
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CUIDADO COM OS GOLPES QUE ESTÃO CADA VEZ MAIS SOFISTICADOS
Quanto mais a tecnologia avança, mais as tentativas de golpes se tornam sofisticadas.
1. Golpe do boleto falso
É o tipo mais comum de fraude no Brasil. Geralmente, criminosos elaboram um falso boleto com todos os dados da vítima (se passando por uma cobrança real) e enviam por e-mail ou por WhatsApp solicitando um pagamento. Pode ser um financiamento, uma conta de serviços (como telefonia) ou o pagamento da compra de produtos.

2. Golpes via SMS
O SMS é um dos meios favoritos dos golpistas para tentativas de fraude. São mensagens pedindo atualizações cadastrais em bancos, com links que levam para páginas falsas. O objetivo é conseguir dados pessoais para acessar os canais oficiais se passando pelo cliente.

3. Golpe do perfil falso
São criminosos que usam contas de falsos perfis nas redes sociais. Há dois tipos de situações: quando os golpistas se passam por contas de lojas, vendendo produtos que não são entregues, e quando tentam se passar por outra pessoa e simular um relacionamento virtual – é o famoso catfish. Ao encontrarem um alvo, os golpistas tentam desenvolver proximidade e ganhar a confiança da pessoa. Estreitados os laços, relatam alguma dificuldade financeira e pedem dinheiro para cobrir uma despesa de emergência. O golpe pode envolver falsos relacionamentos amorosos e de amizade.

4. Golpe do investimento
Com o crescimento do número de investidores no Brasil, passou-se a planejar novos tipos de golpes nesse setor. O mais comum é aquele em que o fraudador promete retorno garantido ao investir em determinada ação ou criptomoeda.

5. Golpe do marketing multinível
Bastante similar ao golpe do investimento, neste caso, golpistas prometem retorno financeiro desde que a vítima faça um depósito inicial e, depois, indique outras pessoas para participarem do negócio. Inclusive, é possível que a vítima seja convidada por um amigo que já foi enganado nesses esquemas que se assemelham à pirâmide financeira.

6. Golpe do emprego
Alguns golpistas criam páginas falsas com anúncios de emprego, pedindo para que a vítima se cadastre e pague um valor para ter acesso às oportunidades. Assim, eles conseguem acesso aos dados pessoais (como nome completo, endereço, telefone), e também, captam recursos com a promessa de que a vítima irá conseguir uma recolocação no mercado de trabalho – que não acontecerá. 

7.  Golpe do suporte técnico
De acordo com a Microsoft, 70% dos brasileiros já sofreram essa tentativa de fraude. Geralmente, os bandidos criam pop-ups (janela que saltam na tela) que alertam que seu computador ou celular tem um vírus e precisa ser protegido. Ao clicar no link, a vítima é direcionada a um falso site de antivírus, pagando por um produto que não irá proteger o computador.

8. Golpe do WhatsApp
Clonar o WhatsApp virou moda. Os bandidos tentam se passar por uma pessoa conhecida, pedindo que você faça uma transferência bancária de urgência porque o limite diário dela acabou. Sem desconfiar de que se trata de um golpista, a vítima acaba transferindo o valor, acreditando que será reembolsada. Para dar mais credibilidade, os bandidos têm usado fotos das pessoas que tiveram o WhatsApp clonado – geralmente encontrada nos perfis das redes sociais.

9. Golpes via páginas falsas
Uma das práticas mais comuns na internet é a tentativa de phishing. O golpe é utilizado para roubar dados pessoais, dinheiro ou instalar um malware (software malicioso) nos dispositivos das vítimas.

10. Golpe do FGTS 
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, golpes populares também envolvem o envio de mensagens falsas usando o FGTS, cadastro para o Auxílio Emergencial, ou relacionadas ao agendamento de vacinas para roubar dados das vítimas. Esse contato costuma ser feito por telefone, e-mail e/ou SMS. É preciso tomar cuidado também ao usar aplicativos desconhecidos, que podem instalar spywares (softwares espiões) para se apropriar dos seus dados sensíveis.

Como se prevenir de golpes?

1.  Colocar em suspeita os links enviados por desconhecidos. 
2.  Para evitar cair em golpes, procure sempre confirmar a origem. Por exemplo, ao pagar o boleto para quitar um financiamento ou uma dívida em atraso, ligue para a instituição financeira para confirmar os dados e a negociação.
3.  Desconfie de promoções e descontos "imperdíveis" e também evite fornecer seus dados pessoais em sites desconhecidos.
4.  No caso de investimentos, não acredite em retorno garantido, principalmente, no mercado de criptomoedas, que é tão volátil, pois é praticamente impossível alguém garantir retorno financeiro. 
5.  Proteja seus dados, não compartilhe. 
6.  As pessoas usam senhas pouco seguras, como usar data de nascimento de familiares, cedem as informações e não colocam verificação de duas etapas, uma barreira a mais de segurança para redes sociais, WhatsApp e e-mails. O STJ determinou que instituições financeiras devem responder, de forma objetiva, independente de culpa no caso de fraudes cometidas por terceiros, indenizando as vítimas prejudicadas por fatos como abertura de contas ou obtenção de empréstimos mediante o uso de identificação falsa. Mas há casos que afastam a responsabilidade objetiva das instituições financeiras.
Colaboração: Jonas Manoel Machado - Advogado - OAB/SC 5256 - E-mail: HYPERLINK "mailto:drjonas5256@gmail.com"drjonas5256@gmail.com.

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