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Edição Agosto | 2021
Ano - N° 303
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AMOR E PAIXÃO
Colunista
Carlos Antônio de Souza Caldas

A cisão, talvez por toda a vida, porém, continuará a agitar a alma das pessoas. Um homem que se reparte e que gosta de agir, pode se transformar a cada choque aplicado pelo mundo real, o homem que não tem medo de mudar, porque sabe que ninguém pode roubar, de fato, sua alma, ao menos por enquanto.
Um dos pontos fortes da sabedoria convencional reza que o amor é o último estágio da paixão, o viço afetivo depurado pelo tempo, o fascínio testado e confirmado pela experiência. Que o amor emerge da paixão, todos sabem, quando aprendemos que saber viver, é preciso, que sonhar é importante e que lutar para realizar esses sonhos é essencial para ensinarmos a viver melhor.
Um amigo dizia, pode se falar algo como a paixão envelhecida, no sentido melhorado como se fosse num barril da vida a dois. É como se aquele voo se viaja em direção ao infinito com alta energia e emoção, à flor da pele.
Sabemos que a paixão conduz ao amor, mas poucos pensam que o caminho inverso também seja possível. Sim, estou dizendo que a paixão também pode emergir do amor. Às vezes brota da convivência, que em lugar de diluir o sentimento, este se fortalece, aumentando a interação entre duas pessoas.
Não se trata de atração física, simplesmente, do desejo no sentido estritamente sexual, mas da paixão pelo caráter, da admiração pelos dotes sublinhados interagidos à realização e criação, à devoção parental e familiar, às atitudes diante da vida: Que passa pela ética, intelecto, filosofia e política humana.
A paixão que emerge do amor pode também retornar com frequência às raízes, ao núcleo do passado. Num casal bem-sucedido, a paixão desaparece, mas parte de sua energia permanece preservada, permanecerá guardada, para em qualquer momento permitir novo impulso à vida conjunta. Afinal, a paixão, segundo estudos, revela as pesquisas acadêmicas, dura pouco mais de um ano, período em que liberta nos corpos afetados por uma substância – a neurotoxina, responsáveis por sensações agradáveis.
Falo daqueles casais que não conseguem confirmar sua possibilidade e vê o amor se extraviar sem poder reagir. Estudiosos, dizem que é diferente do vício da paixão, aquela sensação de que a vida está sempre em relação aos sonhos e ambições amorosas. É como se tivesse uma dívida de amor com essas pessoas, que não foi preenchida.
No texto bíblico, o admirável Eclesiastes: “O coração dos sábios está na casa do luto, mas o dos insensatos na casa da alegria. Melhor ouvir a repreensão do sábio do que a canção do insensato”. Sim, a paixão acaba, nessa fase, se os parceiros compreenderam e se entenderem, pois, não se pode viver eternamente na vertigem e que a insatisfação faz parte da natureza humana, passará a viver um amor mais tranquilo. Então, vale pensar se essas novas paixões indicam o fim de um amor, a procura de algo melhor, ou não passam correr ambicioso e interminável em direção algo real que nunca será real. Desse amor, quando a relação é agradável, podem surgir novos momentos de paixão e de amor, de amor e de paixão.... Quanto o amor é durador e a paixão é passageira.
E a vida segue conectada, com essas vibrações em direção ao amor sempre na presença de Deus.

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