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Edição Novembro | 2019
Ano - N° 283
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Mês da Consciência Negra é marcado por extensa programação em São José
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Com apresentações e roda de conversa, o evento de abertura do Mês da Consciência Negra em São José foi marcado por uma reflexão sobre a ancestralidade. A programação, organizada pelo setor da Educação para as Relações Étnico-Raciais (ERER), tem programação até o dia 29 de novembro com exposições fotográficas, mostra de trabalhos escolares e contação de histórias em diversas unidades de ensino do Município.
O Projeto Hora do Conto Itinerante fez uma apresentação sobre o Conto do Baobá, ainda no dia 1º, data de abertura. A performance sobre Ancestralidade foi apresentada por meio da dança pelas professoras da Rede Municipal de Ensino Giovana da Costa Dantas e Luciana Brum. Já as alunas do CEM Professora Maria Iracema Martins de Andrade, Mayara Carolina Laurentino Santana e Letycia Otacílio Santos, deram vida a um poema que ressaltava a força e a beleza das mulheres negras.
Já o grupo Pegada Nagô, um coletivo de mulheres negras que resgata a história negra ancestral utilizando a dança, música e teatro, promoveu uma reflexão diferenciada sobre a história. “Agradeço o convite realizado pela equipe do ERER para esse momento de consciência, pois em momentos tão nebulosos precisamos cuidar da semente para que dê frutos e flores. A palavra de quem está oprimido e sofrendo por algumas consequências que estamos passando, a palavra desse povo é resistência e luta”, lembrou a representante do grupo Pegada Nagô, Sônia Adão.
Na roda de conversa “Diversidade Étnico-Racial e Equidade na Escola”, com o Padre Vilson Groh, proporcionou a discussão a respeito de uma escola que abre espaços para promover a inclusão. “O Município já vem fazendo esse processo de promover uma cidade sem racismo, sendo um processo importante. Agora é hora de começar isso dentro da sala de aula, trazer essas realidades para serem discutidas dentro do currículo escolar, passando pelo processo de ensino. Sendo as emoções que nos dão dimensão da linguagem que traz dentro de si um grito que trata de uma cor, uma etnia, uma história”, lembrou o Padre Vilson.
A secretária adjunta de Educação, Daniela da Silva Fraga, destacou que a Consciência Negra é um tema importante dentro do poder público, que tem a função de promover a inclusão. “O poder público precisa desenvolver esse tema, trazendo à discussão o combate ao racismo, passando por esse enfrentamento no cotidiano escolar. Precisamos fazer nosso papel, já que esta é uma causa de todos, pois se desejamos ter adultos melhores, precisamos trabalhar o tema no dia a dia das nossas crianças”, pontuou Daniela.
O Processo Ensino Aprendizagem da ERER é trabalhado durante todo o ano letivo no Currículo Escolar, nas ações pedagógicas docentes e discentes, com ênfase na formação continuada desde a Educação infantil, Ensino Fundamental e EJA.

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