São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Agosto |
Ano 2017 - N° 255
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Coluna da FIB
O recado de Geraldo
No dia 12 de agosto, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina – ALESC, o Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, lotou o auditório Antonieta de Barros. Geraldo, sensato, equilibrado e conhecedor dos problemas da nação, deu um recado simples, mas com propriedade, sobre os caminhos que o Brasil deve seguir para sair do atoleiro em que se meteu nos últimos anos. Geraldo tem conhecimentos de como gerir a Coisa Pública. São 14 anos de experiência bem-sucedida como Governador do Estado mais rico do Brasil.
Pré-candidato a Presidente da República pelo PSDB, Geraldo reuniu em torno de sua possível candidatura, políticos de diferentes matizes. Como na política tudo é possível, lá estavam Espiridião e Ângela Amim, do PP, bem como Mauro Mariani e Pinho Moreira, do PMDB. Tanto Pinho Moreira como Espiridião mostraram que Geraldo pode vir a receber apoio de seus partidos.
Pinho Moreira mais enfático, talvez, porque ele e Geraldo foram vizinhos em Brasília, quando deputados federais e ambos são médicos. Ou seja, além da afinidade nascida em uma antiga vizinhança, há a proximidade profissional pela medicina que ambos praticaram há tempos atrás. Mas, a afinidade maior parece ser pela identidade de pensamento em como o Brasil pode sair do buraco atual.
Dário Berger, Senador pelo PMDB e que foi prefeito de São José, também estava presente. Demonstrou que políticos podem até ser adversários, mas não inimigos. Afinal, política não se faz com fígado. Mas, com a cabeça. Mesmo tendo derrotado a família Amin em pleitos eleitorais e por isso mesmo, chamuscado pelo calor dos embates políticos anteriores, manteve a postura que se espera de um político tarimbado. Ali, definitivamente, não era o palco para demonstrações deselegantes e raivosas que ficaram nos embates do passado.
Em um discurso objetivo, O Senador Tucano Paulo Bauer enumerou as qualidades que deve ter um bom político. Finalizou dizendo que o Governador Geraldo Alckmin reunia todos aqueles predicados. Bauer e o Deputado Estadual Marcos Vieira são nomes que o PSDB de Santa Catarina conta para possíveis disputas majoritárias.
Surpreendentes, as manifestações do público em favor do jovem prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes. Foi quem mais faturou aplausos. Mesmo sem se manifestar, mostrou que, se não fizer besteira, poderá garantir um futuro político muito maior.
O Senador Dalírio Beber, considerado uma referência ética no PSDB de Santa Catarina - as recentes acusações vazias não provaram nada, pelo menos até agora - revelou uma faceta desconhecida de José Aníbal, que esteve por 10 meses como seu companheiro de Senado, pelo menos para uma boa parte dos catarinenses. Aníbal, que já foi Presidente do PSDB nacional, teve que se exilar durante a ditadura. Primeiro no Chile, depois na França.
Mas, a presença de Geraldo Alckmin foi o grande destaque daquela manhã. Vindo de Porto Alegre, ou seja, já está em campanha, Geraldo empolgou de forma serena, sem precisar berrar, como fazem os políticos vazios de conteúdo. Sobriamente, demonstrou que para sair do buraco o principal mandatário do Brasil terá que ter mão de ferro. Simples, não gastar além do que é racional. Gastar menos do que arrecada para preparar um Brasil mais próspero.
Primário perceber que a poupança, ou seja, o recurso que sobra, seja ele do Governo, da iniciativa privada, ou dos indivíduos é que financia os investimentos necessários para que o país devolva ao mercado os 13,5 milhões de empregos que foram perdidos com a crise.
Quando o Brasil der mostras inequívocas de que gasta menos, quando o Governo demonstrar apreço pela Coisa Pública, vai gerar credibilidade, pois irá fazer sobrar dinheiro necessário para os investimentos nos serviços públicos que os cidadãos brasileiros merecem. Serviços de qualidade.
Geraldo deu o recado. Disse que se o Governo fizer o dever de casa, se fizer sobrar os recursos para os investimentos públicos, o empresariado libera o caixa das empresas para os investimentos necessários. Criam-se mais empregos e arrecadação.
Faltou o Governador falar além da poupança governamental e empresarial, da individual. É preciso estímulo para que o instrumento mais popular de aplicação financeira para os brasileiros, a caderneta de poupança, possa receber mais recursos. Mesmo com os baixos salários dos brasileiros, a caderneta de poupança pode atrair mais recursos desde que ofereça melhores condições de remuneração. O Brasil necessita de mais recursos da poupança individual para financiar o salto para uma economia mais próspera.
O buraco nas contas do Governo previsto para este ano em R$ 139 bilhões deve ser aumentado para R$ 159 bilhões. Prova de que o Governo atual não consegue colocar a casa em ordem. O Recado de Geraldo foi simples. Primeiro arrumar a casa, para depois crescer. Ordem e progresso. Como reza na nossa bandeira, azul, amarela, verde e branca.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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