São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Abril | 2017
Ano - N° 251
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Especial
 
Entrevista Empresário fala de crescimento em meio à crise
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Conhecimento, dedicação e experiência. Esses foram os ingredientes que Glaidson Guedes dos Santos usou para construir sua história de sucesso no mundo empresarial. Formado em Comunicação Social (Jornalismo) e pós-graduado em Gestão Empresarial, o jovem empreendedor de 33 anos, natural de Florianópolis, apostou no ramo de móveis para escritório. Na contramão da crise, abriu seu próprio negócio em maio de 2014, a Escritop, que fica na Rua Koesa, no Kobrasol, em São José. Confira a seguir a entrevista que Glaidson concedeu ao Jornal Oi São José.

Oi SJ – Investir em meio à crise foi uma inovação?
Glaidson – Acredito que a crise serviu de impulso para o negócio, porque na minha opinião o segmento não sentiu. As pessoas não deixaram de comprar e enquanto alguns se retraíam, nós investíamos. Tivemos uma expansão muito boa durante a crise. Os clientes só optaram por investir de forma mais assertiva, segurando um pouco o tamanho do passo, mas nunca deixando de comprar. O povo brasileiro é trabalhador, se vira. Só reduziu o tamanho do investimento.

Oi SJ – Quais os diferenciais da Escritop?
Glaidson – O planejamento é nosso principal aliado. Sempre estamos estudando o mercado e suas tendências. O objetivo sempre foi se tornar referência em consultoria e comercialização de móveis e equipamentos para escritório, apostando em linhas de móveis com um melhor custo x benefício. A loja trabalha com projetos e móveis para escritório em MDP e MDF, além de planejados, móveis em aço, cadeiras, poltronas, sofás, banquetas, papeis de parede, equipamentos e acessórios. Dentro de nossa linha de atuação, vamos investindo.

Oi SJ – Como avalia a expansão da empresa nesses três anos?
Glaidson – O sucesso do empreendimento pode ser medido logo no primeiro ano, com crescimento de 120%, o que resultou na expansão dos negócios. O imóvel inicial tinha apenas 55m² e ficou difícil atender os clientes. Com 18 meses de fundação, a loja foi ampliada para um prédio com 274 m². Hoje a estrutura comporta bem o crescimento constante para atender com qualidade sem exceder na mão de obra, o que elevaria o custo e, consequentemente, o preço final. O nosso processo logístico é bem interessante, com a maioria dos itens de linha em estoque, o que reduz o prazo de entrega para um dia útil. Com dois pontos de estoque, um na região continental e outro na Ilha, fica mais fácil o deslocamento. O próximo passo é construir uma filial em Florianópolis, o que está previsto para acontecer em 2018.

Oi SJ – O que mais afeta o empresário brasileiro atualmente?
Glaidson – O principal problema do empresariado hoje é a questão tributária. Para manter um funcionário gastamos o dobro em encargos. Hoje temos cinco funcionários e precisamos ampliar o quadro pessoal, mas é necessário cautela para novas contratações. As cargas tributárias são absurdas e temos que calcular muito nossos passos. Se começar a matar o empresário, o Brasil também morre. É necessário fazer uma Reforma Tributária e estudar subsídios governamentais para incentivar o empresariado brasileiro, responsável por um grande número de empregos no País.

Oi SJ – Por que São José?
Glaidson – Sempre atuei em São José, nos bairros Campinas e Kobrasol. Sou conhecido aqui e também conheço bem o mercado local. Além disso, a proximidade das transportadoras facilita o processo logístico. E Florianópolis fica a apenas oito minutos daqui. Outro diferencial de São José são os custos reduzidos, especialmente em relação ao metro quadrado, que é bem mais barato. Além disso, temos várias áreas de escoamento para a BR 101. Na contramão dos benefícios está a falta de segurança. Já sofremos três assaltos, um deles a mão armada. Tivemos que investir em câmeras, grades e mantemos hoje as portas trancadas. É necessário ampliar o efetivo, intensificar as rondas, talvez até com policiais a paisana, e atuar preventivamente.

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