Empresária aponta credibilidade no mercado como uma das condições para sobreviver à crise Entrevista
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A arquiteta Angelita Emília Koerich é a entrevistada deste mês do “Oi São José”. Diretora de obras e sócia da Ok Construções e Empreendimentos Imobiliários (empresa fundada pelo pai), ela fala um pouco sobre o surgimento da empresa, tempos de crise econômica, política e sobre novidades no mercado imobiliário.
Oi São José – Fale um pouco sobre o surgimento da empresa e sobre a atuação dela no mercado?
Angelita Emília Koerich – Nós atuamos em São José, na Grande Florianópolis, principalmente na região do Kobrasol, mas também estamos com imóveis em Barreiros, além do Vila de Areias (lançamento da empresa localizado no bairro Areias). Estes últimos são experiências novas porque são empreendimentos com mais blocos e que oferecem mais infraestrutura para os moradores. Estamos procurando dar mais qualidade de vida para quem mora, com salão de festas, espaço fitness, brinquedoteca, piscina, enfim, para que o cliente possa ter todo o lazer já dentro do próprio espaço de moradia, sem precisar se deslocar muito. A empresa surgiu há quase trinta anos com meu pai (Osvaldo Koerich) e comigo. Nós começamos a fazer empreendimentos de oito, nove andares, sempre residenciais. Depois nós fomos ampliando e, atualmente, o meu filho, que faz engenharia, também dá continuidade às obras.
Oi SJ – Há algum projeto de expansão dos negócios da empresa?
Angelita – A tendência é nós continuarmos atuando aqui em São José, porque assim como quando nós começamos, há quase trinta anos, sentindo a necessidade de moradia nestes locais, nós acreditamos que a hoje a cidade ainda tem muito a crescer e ela também tem bem o perfil do nosso público.
Oi SJ – A Caixa Econômica Federal divulgou que irá financiar até R$ 3 milhões para a compra de apartamentos com valores iguais ou superiores a esse. Agora imóveis mais caros passarão a ter crédito mais barato, com uma maior facilidade de parcelamento. Como a senhora vê esta novidade do mercado?
Angelita – Eu acho que isso é bom, porque com a crise econômica que atingiu o país o dinheiro meio que ficou escasso no mercado. Então isso facilita a venda desses imóveis mais caros, gerando um impacto positivo na economia e atingindo vários setores. Eu acredito também que a própria mudança de governo acena para uma melhora e isso anima o mercado.
Oi SJ – Segundo a jornalista Miriam Leitão, houve uma queda de 58% no número de unidades financiadas, se compararmos os números de junho deste ano com junho do ano passado. Como a senhora sentiu o reflexo desta crise aqui no nosso mercado? E quais são as estratégias para superar este desafio?
Angelita – Nós sentimos bastante o reflexo desta crise, isso que a grande maioria dos nossos financiamentos são próprios, da Construtora, o que facilita muito para o comprador, mas a gente sentiu essa queda sim. Quanto ao que faz a gente superar os desafios deste momento, eu acho que a credibilidade que nós temos, de anos no mercado, e o produto diferenciado, com qualidade de materiais, nos ajudam a superar um pouco a crise. Porque o histórico da empresa conta muito para o cliente na hora de comprar em uma época de economia instável.
Oi SJ – Estamos muito perto dos Jogos Olímpicos de 2016. Como a senhora vê o fomento ao esporte por parte das empresas no Brasil? A Ok Construções participa ou tem intenção de participar de algum projeto ligado ao esporte?
Angelita – Nós não temos nenhum vínculo com projetos de esporte, mas há uma tendência de seguir nesta linha. Acredito que a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil tende a aproximar mais os jovens do esporte e, consequentemente, podem surgir mais incentivos fiscais por parte do Governo para as empresas que apoiarem projetos esportivos.
Oi SJ – Qual a sua opinião sobre o cenário político do nosso município?
Angelita – Eu acho que assim como ocorreu na área empresarial, com as indústrias, a política também sentiu muito a crise. A queda dos repasses, das verbas, por exemplo, são reclamações que a gente ouve das pessoas do setor político. Que ficou difícil. Então neste momento tudo acabou se estagnando, né? Como ponto positivo eu vejo que o eleitor em geral, as pessoas, estão mais participativas. Principalmente os jovens, os adolescentes, estão mais conscientes, cobrando mais dos políticos, dos empresários, então eu acredito que isso é algo que faz crescer a longo prazo, né? Essa atitude. Aquele chamado “vem pra rua”, instigou muito isso. O povo viu o poder que tem para reivindicar os seus direitos.
Oi SJ – Alguma vez já pensou em entrar na política?
Não, não. O meu setor é construção civil, é obra... (risos).
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