São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Junho | 2016
Ano - N° 241
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COLUNA DA FIB – Felicidade Interna Bruta
Vai faltar vala
Um tiroteio de delações. Cada dia há uma surpresa, algum político sendo acusado e negando participação em recebimento de propina, ou tentativa de obstruir a Lava Jato. Todos negam. Ninguém acredita. Nada acontece e continuamos tendo nossos destinos influenciados por quem não nos representa. Mas, como não nos representam? Fomos nós que votamos neles. Fomos nós que outorgamos os mandatos.
Por que será que há tanta podridão nos porões da política nacional? Por que será que nada fazemos, ou pouco fazemos? O esgoto corre solto em todos os níveis. Ou você acha que é só em Brasília que a corrupção desenfreada acontece? Em qualquer Estado, ou município, é provável que a bandalheira engrosse o rio caudaloso da corrupção de Brasília.
Por que então, nada acontece? Porque somos omissos e para a justiça, há que se ter provas para prender os culpados. Somos omissos porque não participamos, não cobramos em quem votamos. Se todos nós cobrássemos uma atuação digna do nosso voto, os políticos sentir-se-iam intimidados.
Quanto à justiça, sem provas não há como limpar a sujeira que escorre pelos porões da política nacional. Fácil alguém delatar e não ter provas da sujeira. No caso de Cunha, mesmo com tanta prova, demorou meses para que ele começasse a cair. Renan, Sarney, Jucá, Barbalho e tantos outros vão continuar a negar e o povo a votar nos mesmos personagens.
Foram 25 anos de ditadura militar. De 1989 para cá, tirando o mandato tampão de Itamar e o do Temer, tivemos quatro presidentes eleitos pelo povo. Collor, FHC, Lula e Dilma. Desses, Collor sofreu o impeachment, Dilma está afastada, por um tempo que pode ser definitivo, e Lula, acusado de crimes, poderá ser preso a qualquer momento. Quanto à FHC, há insinuações de que poderia estar enrolado, também, nas tramas escusas.
O direito de defesa existe para que quem está sendo acusado possa se defender e provar que não tem nada a ver com toda essa lama política. Contudo, o povo brasileiro não acredita mais nos políticos, salvo raras exceções.
O povo brasileiro que trabalha toda uma vida para ter direito de ganhar uma aposentadoria de fome está revoltado. É só andar por aí e escutar uma roda de conversa. O cidadão que ganha pouco mais que um salário mínimo fica indignado, revoltado mesmo, com a desfaçatez de quem, supostamente, enfiou milhões no bolso. Dinheiro do povo brasileiro.
No Japão, quando um político é flagrado em atividades ilícitas assume o erro, sai da vida pública. Alguns se matam. Pela vergonha de ter feito o que não deviam. Aqui, se a moda pegar, vai faltar vala para enterrar tanta gente.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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