São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Janeiro | 2016
Ano - N° 236
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Prefeitos da Grande Florianópolis reúnem-se para discutir o impasse nas obras da Via Expressa da BR-282
Reunião ocorreu em São José e contou com a participação de nove prefeitos

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No último dia 21 de janeiro nove prefeitos da Grande Florianópolis reuniram-se no gabinete da prefeita de São José, Adeliana Dal Pont, para debater a situação da Via Expressa da BR-282. As constantes filas e congestionamentos naquela que é uma das principais artérias do trânsito da região, têm causado transtornos à população de todos os municípios envolvidos. A reunião resultou em um manifesto assinado pelos nove prefeitos presentes, que será entregue ao governador Raimundo Colombo.
A reunião resultou em uma ação conjunta, cujo objetivo é cobrar providências do Governo Federal, já que existe um projeto elaborado pelo DNIT, que realizaria diversas melhorias na mobilidade urbana da região. Entre elas estão: mais pistas, vias exclusivas para ônibus, alargamento dos elevados, ampliação das vias marginais para o trânsito local, acostamento, ciclovias e calçadas de passeio. A obra custaria cerca de R$ 500 milhões e seria executada pelo PAC. O impasse se dá porque o início das obras foi prometido ainda para 2014, de acordo com o prefeito de Florianópolis, Cezar Souza Júnior. “O projeto foi iniciado pelo DNIT em 2012, finalizado em 2013 e as obras foram prometidas para 2014, mas até agora nada aconteceu”, afirmou. “Os prefeitos estão aqui se reunindo para exigir do Governo Federal, que é o responsável pela via, uma solução, uma resposta. Nós não podemos mais ficar aguardando passivamente até que o Governo invista nesta via, que é a mais importante da região, o maior gargalo do trânsito de Santa Catarina”, completou Souza Júnior.
A cidade de São José é diretamente afetada pelos congestionamentos diários, uma vez que a Via Expressa corta parte do município. Além disso, dois dos viadutos da Via Expressa estão em São José. “Estamos realizando estudos de mobilidade urbana, mas dependemos das definições da Via Expressa. Assim como o planejamento do transporte coletivo da região, que também está atrelado à obra, já que a rodovia é utilizada por ônibus que atendem a Grande Florianópolis”, afirma Adeliana. Para a prefeita, a luta tem que ser de todos. “Por muito tempo nós acreditamos, porque foi mostrado um projeto bastante interessante e importante pra região. E agora essa mobilização é pra que ele realmente aconteça, que se viabilize. Acho que Santa Catarina tem dado respostas pro país da importância de sua economia, da importância do nosso Estado, e é o mínimo que nós podemos receber de volta”, ressaltou Adeliana Dal Pont.
Segundo o prefeito de Palhoça, Camilo Martins, a questão envolvendo a Via Expressa acaba afetando todo o Estado, já que moradores de todas as regiões se deslocam diariamente para Florianópolis para atendimento seja na área da Saúde, como em questões administrativas em órgãos estaduais ou no Poder Judiciário e Assembleia Legislativa.
Durante o encontro ficou decidido e acordado entre os prefeitos, através de um manifesto assinado por todos, que os próximos passos para tratar da Via Expressa serão:
• Realizar uma audiência conjunta dos prefeitos com o ministro dos Transportes, com o presidente do DNIT e com integrantes do Fórum Parlamentar Catarinense;
• Pedir apoio político ao governador Raimundo Colombo;
• Realizar uma mobilização conjunta de todas as entidades da sociedade civil organizada para a solução de um dos maiores entraves para o desenvolvimento da região;
• Buscar todos os meios políticos, administrativos e até jurídicos para a solução do problema.
Os prefeitos que participaram da reunião foram: Adeliana Dal Pont (São José), Antônio Paulo Remor (Antônio Carlos), Camilo Martins (Palhoça), Cezar Souza Junior (Florianópolis), Evandro João dos Santos (Paulo Lopes), Leonardo Hammes (prefeito em exercício de Angelina), Marco Antônio Medeiros Junior (Anitápolis), Ramon Wollinger (Biguaçu) e Sandro Carlos Vidal (Santo Amaro da Imperatriz).

A questão do reajuste dos servidores municipais
Outro assunto que seria debatido na reunião é a questão do reajuste anual dos servidores municipais. O objetivo é estabelecer uma estratégia conjunta para atender à recomposição da inflação de acordo com a capacidade financeira dos municípios. De acordo com a assessoria de Comunicação da Prefeitura, durante a reunião do dia 21 os prefeitos iriam analisar o levantamento dos índices de inflação e as condições de pagamento. Porém, o assunto acabou não sendo tratado no encontro, sendo postergado para uma outra oportunidade. “Nós ainda estamos estudando os números, já que a decisão do índice é somente para o começo de maio”, explicou Adeliana Dal Pont.

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