São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Abril | 2015
Ano XXI - N° 227
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Desiguais

Por que somos uma sociedade de desiguais? Por que alguns têm tanto e outros penam para colocar em casa o pão de cada dia?
Claro, você está cansado de ouvir alguém falar sobre desigualdade e acha mesmo que o negócio é cada um por si. Matheus, primeiro os meus. Farinha pouca, meu pirão primeiro.
Assim é a vida, cada um de nós olha para seu umbigo, para a realidade que nos espera quando voltamos para casa após um dia de trabalho.
Cabe ao Estado prover o mínimo necessário para que possamos ir atrás da sobrevivência. Deveríamos trabalhar e ganhar para viver dignamente e não somente para sobreviver. Que mundo é esse que nos torna escravos de um trabalho para conseguir o pão de cada dia? Que mundo é esse em que só pensamos em acumular e nem sempre pensamos em usufruir?
A desigualdade não está só nas regiões mais pobres do Brasil que contrastam com as localidades mais ricas. Não está somente nas diferenças abissais entre norte, nordeste, sul e sudeste.
Em Santa Catarina, um tremendo Estado, referência em vários indicadores para os demais estados do Brasil, também temos desigualdades. Temos desigualdades regionais, municipais.
Como reduzir as desigualdades estaduais? Para que servem as Secretarias Regionais de Desenvolvimento? No nome delas, percebe-se a função: desenvolver as regiões. Será que estão conseguindo? Será que poderiam fazer mais? Será que são necessárias da forma em que foram pensadas?
Promover o desenvolvimento de forma ordenada é uma função nobre e necessária. As Secretarias de Desenvolvimento Regional embutem em seu embrião a necessidade de descentralizar para potencializar o
desenvolvimento regional.
É o povo local que conhece sua realidade. Por isso, é fundamental sair do escritório, ouvir o povo, diagnosticar as mazelas e propor soluções por meio de projetos. Não há necessidade de alguém de fora para contar o que há de errado na comunidade. Há necessidade sim de gente, de estruturas bem intencionadas para, após ouvir o povo,
diagnosticar e saber elaborar projetos para encaminhamento às instâncias que poderão agir para eliminar o problema e desenvolver a região, os municípios.
Se há uma estrutura para agir dessa forma e se vem agindo em benefício da redução da desigualdade, está plenamente justificada sua existência porque presta um serviço útil, desejável e necessário para a região. Afinal, a estrutura é Governo, ou seja, deveria agir para cumprir sua missão, qual seja, desenvolver a região. Contudo, se
a estrutura não realiza aquilo que deveria é natural que se questione sua atuação. Reformar aquilo que caducou pelo tempo de vida inútil, ou por incompetência, ou por falta de recursos, ou mesmo por má fé é um dever do Estado.
O Brasil não suporta mais uma sociedade de desiguais.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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