São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Agosto | 2014
Ano XX - N° 219
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Verdade e Política
Em 05 de outubro de 2014, lá se vão 26 anos desde 1988, ou seja, da data de entrada em vigor da atual Constituição e nosso País, mais uma vez, se vê numa encruzilhada de legalidade. Nos atuais redutos totalitários, o uso massivo de propaganda oficial quebra a paridade dos pleitos eleitorais, tornando o direito de voto um mero ato de homologação. Como a independência do espírito crítico é a principal ameaça para a burrice autoritária, não é de espantar o progressivo sucateamento do Ensino Público brasileiro. O próximo passo será a demonização da imprensa livre e do exercício da liberdade de expressão. O neoperonismo implantado na Argentina é um exemplo que mora ao lado e já diz o que tem que dizer. Iremos, então, simplesmente calar ou passaremos a falar, com coragem, as verdades que o Brasil precisa escutar?
No Ocidente, a verdade sempre foi, tradicionalmente, uma preocupação profissional dos filósofos, no mais elevado sentido de uma profissão de fé, de uma escolha de vida. E justamente o primeiro deles – Sócrates – viveu até as últimas consequências o conflito entre verdade e política. Foi condenado pelo Estado, que ainda lhe propôs a possibilidade de escapar da morte se aceitasse o exílio: uma solução elegantemente política, de compromisso, tomada por uma maioria que afirmava a culpa de Sócrates, mas que, lhe deixando uma via de saída, procurava subtrair-se da acusação de crueldade; porém, de um modo ou de outro, estariam livres de Sócrates. Solução que Sócrates não podia aceitar, porque era baseada num juízo falso; e quando se trata da questão entre verdadeiro e falso, não são possíveis soluções negociáveis, pois a verdade não autoriza mediações (cf. Platão, 1999). Aceitando morrer, Sócrates evidenciou a falsidade do julgamento, mostrou a todos como era real a mentira que o condenou. Sócrates fixou-se como o emblema do desencontro.
Em nome da ética na política, necessitamos de respostas para inúmeras indagações não respondidas por esse governo que atualmente se encontra no fundo do poço, mas que pretende chegar às entranhas do pré-sal, que se mostra inatingível.

As verdades: o mensalão existiu, o julgamento foi jurídico, o Supremo cumpriu a lei, não houve lesão à ampla defesa, nem ao devido processo legal. As mentiras: “O mensalão não existiu”, “o julgamento foi político”, “o Supremo não cumpriu a lei”, “houve lesão à ampla defesa e ao devido processo legal”. Entre verdades e mentiras, surge uma certeza inquestionável: tem gente querendo transformar uma “estória” em história, ou seja, além da corrupção parlamentar, agora querem corromper o contexto histórico do Brasil. E a última etapa da corrupção política é a corrupção da história, pois, quando a lei não mais abriga os desonestos, a única alternativa é tentar transformar a Justiça em uma farsa e a verdade em uma mentira.
Vejam a que ponto chegou a degeneração moral em nosso País! Ora, nem a ditadura militar, que tantas atrocidades cometeu, ousou ser tão corrupta. É assustador reconhecer, mas os fatos não permitem outra interpretação. Infelizmente, o projeto de poder que está em curso no Brasil é capaz de tudo. Não vamos nos iludir, ou melhor, vamos abrir bem os olhos. Não há limites éticos. Não há limites legais. Não há limites fáticos. Pensam que tudo pode ser manipulado, pensam que tudo pode ser posto a serviço dos interesses do poder, pensam que tudo pode ser corrompido. Pensam que são deuses políticos, quando, na verdade, não passam de simples criminosos do poder.

Pergunta-se:
1. Será que não está na hora de trazer de volta as DUAS REFINARIAS que foram doadas para a BOLIVIA?
2. Será que não está na hora de trazer de volta os US$ 1,2 BILHÃO que foram “EMPRESTADOS OU DOADOS” para HUGO CHAVEZ?
3. Será que não está na hora de trazer de volta os BILHÕES DE DÓLARES que foram mandados para CUBA, HAITI E OUTROS, PORQUE AQUI TAMBÉM TEM CRIANÇAS MORRENDO DE ANEMIA?
4. Será que não está na hora de trazer de volta os R$ 10,6 BILHÕES que foram emprestados para as empresas “X” E QUE AGORA ESTÃO EM SITUAÇÃO PRÉ-FALIMENTAR?
5. Será que não está na hora de trazer de volta os bilhões que envolvem inúmeros escândalos financeiros.
6. Será que não está na hora de alguém explicar o MENSALÃO, que foi planejado nas entranhas do governo?
7. Será que não está na hora de explicar a presença de 6.000 médicos cubanos e como essa conta está sendo paga?
8. Será que não está na hora de alguém explicar a falência do SUS, que decretou a falência das “santas casas”?
8. Será que não está na hora de alguém explicar onde foi parar a reabilitação da indústria naval brasileira?
9. Será que não está na hora de alguém explicar os R$ 4,8 bilhões gastos na transposição do Rio São Francisco e que hoje está tudo abandonado?
10. Será que não está na hora de alguém explicar os 20 centavos mais caros do planeta?
11. Será que não está na hora de alguém explicar a existência dos 39 ministérios em Brasília?
12. Será que não está na hora de alguém explicar a falência da Petrobras?
13. Será que não está na hora de alguém explicar os 20% de inadimplência do programa eleitoral “Minha Casa Minha Vida”, que os brasileiros que trabalham terão que pagar? Registre-se que a taxa de inadimplência de 16% gerou a crise imobiliária de 2007 dos Estados Unidos.
14. Será que não está na hora de alguém explicar o que aconteceu com o óleo de mamona que ia ser a independência energética do Brasil?
15. Será que não está na hora de alguém explicar o PRÉ-SAL, ou o investimento feito a fundo perdido nesse projeto inviável, já que as grandes potências mundiais sequer pensaram a respeito?

Aqui em Santa Catarina, nas eleições de outubro de 2014, os “eleitores a favor ou contra” enfrentam o mesmo dilema: se votarem na candidatura da situação estarão votando nos dirigentes que estão no poder com o voto da oposição, mas que agora pretendem fazer palanque para a situação existente em Brasília, como se todos fossem farinha do mesmo saco. Se os catarinenses votarem na candidatura da oposição, estarão escolhendo alguém que fez parte do governo local atual, opção que envolve as duas candidaturas majoritárias, inclusive em parte dos que se dizem progressistas, ou que não fazem pacto com bandidos.
Com todo o respeito que esses candidatos merecem até prova em contrário, já fiz minha opção eleitoral, o negócio mais lucrativo será optar pelo melhor amigo do homem, que conheço na figura de um “beagle”, nascido em 04 de dezembro de 2008, que sempre abana o “rabo” quando estou na área. O rabo tem a função social de espalhar ou esconder o cheiro que identifica o cão (exalado pelas glândulas próximas ao ânus ou perianais). Registre-se que, quanto aos políticos, quando se aproximam de alguém, suas intenções são consideradas imprevisíveis. É bom fugir para não ser contaminado por um vírus mais letal do que o “ebola”.
Colaboração: Jonas Manoel Machado – Advogado – OAB/SC 5256 – E-mail: drjonas5256@gmail.com

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