São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Maio | 2014
Ano XX - N° 216
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Pesquisa aponta que mais 60% da população está insegura
Mais da metade dos josefenses se sentem inseguros

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Sensação de insegurança e muitos casos de furtos e assaltos a estabelecimentos comerciais. Os moradores de São José estão se sentindo inseguros e pedem soluções para acabar com a criminalidade no Município. O que mostram estes dados é uma recente pesquisa da AEMFLO e CDL-SJ que aponta que 33% dos cidadãos josefenses consideram a segurança pública péssima, enquanto 32% responderam regular, 29% ruim e 4% boa. Somente 1% afirmou ótima e 1% não soube responder. Somando as alternativas péssima e ruim, 62% da população de São José estão insatisfeitos com a segurança pública.
Em uma simples volta por um dos bairros mais movimentados da cidade é possível encontrar vários comerciantes apreensivos com a situação, inclusive, muitos deles já foram assaltados. O empresário Fabrício Barni, do restaurante e churrascaria Meu Cantinho, localizado no Kobrasol, relata que seu estabelecimento já foi assaltado inúmeras vezes. "No último assalto quebraram a janela, levaram um monitor e danificaram um monte de móveis. Tive um prejuízo de R$ 10 mil. A segurança no município está péssima. Temos que combater as drogas, tirar os mendigos das ruas e investir mais em educação", comenta.

Segurança – A maior parte da responsabilidade e das ações sobre a segurança pública fica a cargo do Governo do Estado. A assessoria de imprensa da Secretaria do Estado de Segurança Pública disse que a Polícia Militar poderia responder aos questionamentos desta reportagem.
Já a secretária de Segurança de São José, Andréa Pacheco, recebeu a equipe do “Oi São José em seu gabinete para explicar as ações que vem desenvolvendo no município. Andréa afirma que há muitos projetos e que alguns deles já começaram a ser realizados na cidade. "Assinamos o convênio para armar a Guarda Municipal, que em questão de dias receberá o armamento; entregamos, no dia 28 de abril, as chaves do IGP (Instituto Geral de Perícias), que será inaugurado em cerca de 15 dias, e está tramitando na Câmara o projeto de lei para pagar gratificações aos policiais civis e militares para trabalharem no Município em dias de folga, somando aos que já estão trabalhando. Além dos trabalhos integrados entre as polícias para ações específicas, como no trânsito", diz.
A secretária acredita que estas ações terão um efeito a médio e longo prazo. “Para que a população se sinta mais segura, é preciso um trabalho em conjunto com as áreas da saúde, educação, assistência social. É preciso que todos alinhem seus trabalhos, oferecendo mais oportunidades para a população e estabelecendo uma igualdade de direito a todos”, afirma.
Fora isso, a Guarda Municipal receberá rádios digitais para atender às ocorrências mais rapidamente, com o deslocamento da viatura mais próxima ao local do fato. Haverá também uma sala para monitoramento das imagens das novas câmeras que serão instaladas na cidade.
A secretária de Segurança de São José adiantou que o 7º Batalhão de Polícia Militar, que atende São José e São Pedro de Alcântara, receberá 60 novos policiais, assim que eles terminarem o treinamento na Academia de Polícia.

Empresários – O presidente da AEMFLO e CDL-SJ, Marcos Souza, destaca que apesar das ações dos gestores públicos, “estamos longe de alcançar níveis adequados de segurança pública efetiva, principalmente os níveis condizentes com a alta carga tributária que todo cidadão paga”.
Segundo ele, a situação é grave e tem só piorado ao longo dos anos. Souza também acredita que um sistema melhor de educação, saúde, trabalho e renda são algumas das macro ações de médio e longo prazos que inexoravelmente melhoram a segurança pública. Porém, é preciso ações mais ostensivas. “Como polícia na rua, equipamentos e inteligência policial, ou seja, investimento em efetivo e infraestrutura de segurança pública. É o que esperamos há muito tempo", afirma.
Souza diz que o efetivo policial só diminui com o passar dos anos e que é preciso, por parte do Governo, um planejamento melhor e uma solução mais imediata para que este número pare de diminuir.
Enquanto isso, o presidente da AEMFLO e CDL-SJ afirma que a instituição vai continuar fazendo seu papel: cobrar melhorias, trabalhar e pressionar o governo por melhores condições não só na área da segurança pública, mas em tudo que toque no dia a dia dos josefenses.

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