Secretaria de Saúde inicia trabalho de monitoramento de caramujo africano
O chamado caramujo africano (Achatina fulica) é uma praga que atinge praticamente todo o País. A espécie foi introduzida no Brasil no final da década de 80, importada ilegalmente da África como substituta mais rentável do escargot. Sem predadores naturais, os caramujos se espalharam rapidamente e hoje representam um problema para várias cidades.
Com o objetivo de monitorar os riscos à saúde da população, a Secretaria de Saúde de São José inicia um trabalho de recolhimento dos moluscos. Mensalmente, exemplares da Achatina fulica serão recolhidos e enviados para a Fundação Osvaldo Cruz para análise e identificação de possíveis contaminações da espécie.
Segundo a equipe de Vigilância Epidemiológica de São José, a população também deve ficar atenta, já que o caramujo africano pode estar envolvido na transmissão de doenças. A doença pode ser contraída pelo muco do molusco ou pela ingestão de verduras, legumes e frutas contaminadas. No entanto, a Vigilância Epidemiológica ressalta que não há motivo para pânico, uma vez que a presença do caramujo não implica em riscos de epidemia. Até o momento, não existe nenhum caso confirmado de doença transmitida por esse animal no Brasil.
Controle – Para controlar o molusco, o ideal é não deixar acumular materiais inservíveis nos domicílios e terrenos baldios, como restos de materiais de construção (telhas, madeiras, tijolos) empilhados, palhas e folhas secas sob o solo, lixo doméstico, ou quaisquer outros meios que auxiliem o caramujo a se proteger do sol. Para mais orientações e informações, a população pode entrar em contato diretamente com a Vigilância Epidemiológica do Município no telefone: 3249-1895.
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