São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Outubro | 2013
Ano XIX - N° 209
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A Guerra dos Farrapos - Parte II
Na noite de 18 de setembro de 1835, em uma reunião onde estavam presentes José Marian de Mattos (um ferrenho separatista), Gomes Jardim (primo de Bento e futuro Presidente da República Rio-grandense), Vicente da Fontoura (farroupilha, mas antisseparatista), Pedro Boticário (fervoroso farroupilha), Paulino da Fontoura (irmão de Vicente, cuja morte seria imputada a Bento Gonçalves, estopim da crise na República), Antônio de Souza Netto (imperialista e farroupilha, mas que simpatizava com as ideias republicanas) e Domingos José de Almeida (separatista e grande administrador da República), decidiu-se, por unanimidade, que dentro de dois dias, no dia 20 de setembro de 1835, tomariam militarmente Porto Alegre e destituiriam o presidente provincial Fernandes Braga.
Em várias cidades do interior as milícias estavam alerta para deflagrarem a revolta. Bento comandava uma tropa reunida em Pedras Altas, hoje cidade de Guaíba. Gomes Jardim e Onofre Pires eram os comandantes farroupilhas aquartelados, com cerca de 200 homens, no morro da Azenha, o atual Cemitério São Miguel e Almas. Mantinham, no dia 19 de setembro de 1835, um piquete nas imediações da ponte da Azenha, com orientação para interceptar quem por ali transitasse, evitando que se alertasse o presidente de suas presenças.
Estavam, portanto, os farroupilhas a uma prudente distância da vila. O piquete avançado, com 30 homens, posto nas imediações da ponte da Azenha, era comandado por Manuel Vieira da Rocha, o Cabo Rocha e aguardava o amanhecer do dia 20 para investir, junto com o restante da tropa, contra os muros da vila.
Porém, Fernandes Braga ouvira comentários e insinuações. Desconfiado, mandou uma partida de 9 (nove) homens sob o comando de José Gordilho de Barbuda Filho, o 2° Visconde de Camamu, fazer um reconhecimento, mesmo à noite. Descuidados e inexperientes, os guardas se fizeram notar. Alertas e de prontidão, o piquete republicano atacou os imperiais, que fugiram em desabalada correria, resultando 2 (dois) mortos e cinco feridos. Um dos feridos, o próprio Visconde, alertou Fernandes Braga da revolta. Eram 11 horas da noite de 19 de setembro de 1835 na Província, não sem antes voltar ao palácio do Governo, pegar alguns documentos e todo o dinheiro dos cofres provinciais.
Os farroupilhas adiaram a investida combinada, devido ao inusitado da noite anterior. Somente ao amanhecer o dia 21 de setembro de 1835, chegam às portas da cidade Bento Gonçalves da Silva e os demais comandantes, seguidos por suas respectivas tropas. Porto Alegre abandonada, sem resistência, entregou-se aos revolucionários.
Estava praticamente cumprida a missão. Apenas alguns focos de resistência em Rio Pardo e São Gabriel, além de Rio Grande, mantinham os farroupilhas ocupados.
A Câmara Municipal reúne-se extraordinariamente para ocupar o cargo de Presidente. Na ausência dos vice-presidentes imediatos, assume o quarto vice, Dr. Marciano Pereira Ribeiro. Logo expedem uma carta ao Regente Imperial, Padre Diogo Antônio Feijó, explicando os motivos da revolta e solicitando a nomeação de um novo Presidente.
Fonte: Blog Leo Ribeiro

... Continua na próxima edição.

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