São José, Santa Catarina, Brasil
20 de maio de 2024 | 12:20
Edição Julho | 2012
Ano XVIII - N° 194
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Permanecer ou mudar?

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.” Bertold Brecht

As eleições municipais estão próximas. Se você é dos que pouco se importam com a política, sinto
muito, mas está passando da hora de você se importar. Não pelo benefício pessoal que você pode auferir, mas pela força que você pode dar para sua comunidade e, principalmente, para o futuro de seus filhos.
Quando falam que o Brasil é a sexta economia do planeta, fico pensando que a miséria já acabou, ou
que a pobreza não existe. De nada adianta você estar bem de vida se no seu entorno existe uma comunidade carente. A carência é um perigo, pois na falta de comida o homem é capaz de assaltar e matar. Claro que quem assalta e mata não o faz somente pela falta do básico. Mas, na falta de opções, de oportunidades, a vida do crime está logo ali, ao alcance de qualquer criança ou adolescente. O menor infrator é produto do meio e a marginalidade tem vida curta. Ou o menor vive pouco por intoxicação pelas drogas, ou porque a criminalidade tem seu preço e o pagamento pode ser a própria vida.
Essa situação de carência, de falta de oportunidades para quem quer trabalhar está diretamente ligada ao comprometimento de quem comanda o município. Um município próspero não é o que acumula riqueza para uns poucos, mas o que oferece oportunidades para seu povo. Ruth Cardoso, antropóloga, costumava dizer que pobreza não é falta de dinheiro, mas de oportunidade que só aparece para quem está preparado, educado.
Como está a educação pública em São José? A FIESC realizou uma pesquisa com seus 750 mil empregados e descobriu que 53% não possuem o ensino básico completo, ou seja, o ensino fundamental e o médio. Por isso, vai investir R$ 300 milhões até 2014 para preparar esse pessoal. Preparar gente não é tarefa para a indústria, mas dever do poder público.
Se você não faz parte dos empregados da indústria que receberão essa oferta de educação de qualidade e se ainda não tem o ensino básico completo tem que se virar para conseguir suprir a carência educacional. Só assim você conseguirá prosperar. O que você pretende oferecer para seus filhos sabendo que a nossa educação está longe do ideal? Em recente teste internacional para alunos adolescentes, o Brasil ficou nas últimas colocações. De um universo de 57 países, ficamos na 53ª colocação. Mais do que um vexame, revela a precariedade do nosso ensino público e limita o futuro do seu filho.
James Madison foi o quarto presidente dos EUA. Costumava dizer que a democracia embora não sendo
perfeita é de longe o melhor sistema político de governo. Afirmava ainda que a democracia possui três fases: a primeira é de respeito dos governados pelos governantes, a segunda de respeito dos governantes pelos governados e a terceira de controle dos governantes pelos governados. Em que fase você acha que está a democracia em São José?
Pense, pense muito antes de escolher seu candidato. Dos candidatos que aí estão você conhece todos? Então, procure conhecer para só depois escolher em quem votar. Não vá somente pela indicação do parente, ou amigo. Decida com base em fatos concretos e lembre-se que o político é um preposto seu. Quando ocupa um cargo eletivo tem a responsabilidade de prestar contas para quem o elegeu. É o povo que outorga o mandato do eleito. Você tem todo o direito de fiscalizar e cobrar uma ação coerente com o desejo do povo.
Eleger o prefeito e os vereadores é um ato de cidadania. É que nesse ato está sendo decidido por quatro anos o destino dos moradores de sua cidade. Por isso, é fundamental procurar eleger alguém comprometido com o destino do povo. Se você está satisfeito com a gestão atual, tem a opção de permanecer mais quatro anos com ela. Se você crê que não houve comprometimento nesses quatro anos que se encerram em 2012, a chance de mudar é agora, nas eleições municipais de outubro.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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