São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Agosto | 2011
Ano XVII - N° 183
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Moradores protestam e exigem providências para evitar enchentes
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A União Josefense de Moradores (UJAM), juntamente com as associações dos bairros Flor de Nápoles, Colônia Santana, Jardim Pinheiros entre outros, fecharam a ponte sobre o Rio Forquilhas durante dez minutos no dia 20 de agosto. A manifestação foi para exigir da Prefeitura de São José medidas que evitem as enchentes que correm com freqüência no local há muito tempo.

Entenda o caso
Nos últimos anos, cada chuva têm se transformado em sinônimo de preocupação para quem vive na região. Estima-se que aproximadamente dez mil pessoas já tenham sido afetadas pelas enchentes, ocasionadas por irregularidades em territórios próximos ao rio. Andréia Cristina Orlandi, moradora do bairro Jardim Pinheiros, conta que em 2008, sua casa foi inundada por aproximadamente um metro e dez de água.
Segundo os moradores, as dificuldades aumentaram depois da construção de um aterro no terreno da WJ empreendimentos. Eles se queixam de que esta obra foi iniciada sem um estudo de impactos ambientais e que o agravamento das enchentes seria reflexo do descaso da Prefeitura. Por isso, os manifestantes reivindicaram a interdição imediata dos trabalhos, já que em 2009, foi aprovada uma lei municipal que proibia a construção de aterros e edificações em terrenos próximos ao rio Forquilhas. A empreiteira conseguiu uma liminar na justiça que permitiu a continuidade da obra, visto que a lei foi publicada somente depois do início da construção.
Durante os protestos, a população cobrou da Prefeitura a iniciação de obras que ampliem a extensão das margens do rio e o tamanho da ponte. Segundo a vereadora Méri Hang (PSDB), foi liberado pela Defesa Civil Federal, um total de R$ 19 milhões em recursos. “Em duas levas, já foram repassados sete milhões. Mas, sabemos que uma quantia ainda maior foi liberada. Queremos saber onde serão aplicados esses recursos, pois as pessoas que moram ali sofrem com o problema praticamente desde que o bairro surgiu”. Só esse ano, ocorreram quatro alagamentos naquela região.
De acordo com o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos de São José, Amauri dos Projetos, já está sendo feito no local um estudo de macrodrenagem, em que será possível aumentar a largura do rio para 60 centímetros, além da ampliação das pontes da Rua Laurita Duarte de Souza e a da SC-407. O secretário afirma que apesar da liminar que permitiu a construção do aterro, o embargo garantido pela moratória continua valendo para os outros terrenos próximos às vizinhanças em risco.

Batalha na Câmara de Vereadores
No dia 15 agosto, foi votado na Câmara Municipal de Vereadores um requerimento para a criação de uma Comissão, que ficaria responsável pela fiscalização do cronograma de obras no aterro, bem como a aplicação de políticas públicas para manutenção do local e limpeza do rio. A iniciativa adotada pelos moradores tinha como objetivo tornar efetiva a participação dos josefenses em medidas de prevenção e recuperação do local onde vivem. No entanto, a idéia foi rejeitada pela maioria dos vereadores. Foram sete votos contra e cinco a favor, conforme a presidente da União Josefense das Associações de Moradores (UJAM) Maria Edite Hoffmann. “Queríamos saber por que rejeitaram a criação da nossa Comissão. Além de sofrermos com as enchentes, temos que lidar com todo esse descaso”.
O vereador Antonio Battisti (PT) também demonstrou surpresa com a rejeição do projeto. “Em mais de dez anos que estou na Câmara, nunca vi propostas semelhantes serem rejeitadas. Se eles não querem que haja suspeição dos recursos, então eles que venham a público e prestem satisfações ao povo de onde foi aplicado o dinheiro liberado para as melhorias naquela localidade”.

Votaram a favor:
Méri Hang (PSDB)
Antonio Battisti (PT)
Lédio Coelho (DEM)
Moacir da Silva (PMDB)
Orvino Coelho de Ávila (PP)

Votaram contra:
Adriano de Brito (PR)
Carlos Acelino (PSDB)
João do Ovo (PTB)
Edson Vicente (PSB)
Alini da Silva Castro (PSDB)
Edilson Vieira (PR)
Leno do Imperial (PSB)

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