Entrevista
Vereador Lédio Coelho fala de seus projetos na Câmara
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Em sua terceira legislatura, o vereador Lédio Coelho assumiu, no início desse ano, a vice-presidência da Câmara Municipal de São José. Nessa entrevista ao “Oi São José”, o vereador fala sobre a importância das homenagens em vida, atuação do voluntariado no Hospital Regional e projetos recentes.
Oi São José - O Senhor é autor de diversos projetos que visam homenagear, através de honrarias, diversos profissionais e outras figuras da população. Qual a importância dessas homenagens?
Lédio Coelho - Começou com a homenagem ao Dia Internacional da Mulher, depois conseguimos fazer a medalha do voluntariado e o diploma do professor. Essas honrarias pretendem homenagear as pessoas por serviços prestados, mas que isso seja feito ainda em vida e não somente após a morte dessas pessoas. É uma maneira do poder público agradecer a todos esses cidadãos. Além das sessões comemorativas, acho importante que algumas dessas homenagens fiquem como honrarias, em forma de projeto de lei e passem a ser realizadas todos os anos.
OSJ - Quais são as próximas homenagens a serem realizadas?
LC - Estamos organizando o segundo baile de debutantes da terceira idade e esse ano vamos homenagear os 75 anos do Educandário Santa Catarina, que amparava as crianças filhas de leprosos. As crianças, filhas de doentes do leprosário, eram levadas para o Educandário, onde eram criadas e amparadas. O leprosário era de São José e hoje pertence ao município de São Pedro de Alcântara.
OSJ - Como vai funcionar o projeto "Conhecer São José", de sua autoria, recentemente aprovado na Câmara?
LC - Você só valoriza aquilo que conhece. Uma criança lá do Jardim Zanelato, por exemplo, tem que conhecer o centro histórico da cidade, tem que saber da cultura local. Através desse projeto, os alunos do Ensino Fundamental do município deverão visitar, durante o ano escolar, locais que fazem parte do patrimônio histórico-cultural josefense e instituições ligadas ao Poder Público, como a Câmara de Vereadores. As crianças poderão conhecer a história, os aspectos culturais e alguns pontos turísticos do nosso município.
OSJ - Para o Senhor, que já foi secretário da Assistência Social, o que falta hoje na Assistência Social do município?
LC - Eu acho que nós temos que estar mais próximos das entidades e hoje a política de assistência social, com os diversos programas do Governo Federal, acabaram por modificar uma série de atendimentos, que antes eram melhor realizados pelas entidades sociais. Mas o maior problema hoje são os moradores de rua. Cada dia tem crescido mais o número de moradores de rua, agravando esse problema. Nós temos muitas vidas hoje vagando pelas ruas e precisamos saber quem são essas pessoas, de onde vêm, quais os problemas que vivem. Precisamos fazer uma política social urgente para essas pessoas.
OSJ - Como é sua relação com o Hospital Regional de São José?
LC - Fui voluntário permanente e hoje sou voluntário de apoio. Durante quatro anos eu estive lá todas as quartas-feiras. Eu ajudava a dar banho, cortar cabelo, conduzir o paciente para algum exame. Hoje os meus compromissos como vereador não me permitem estar lá toda semana.
OSJ - O voluntariado não acaba por atuar onde há falhas no atendimento prestado pelo serviço público, amenizando, por exemplo, a responsabilidade da atuação do governo?
LC - Na verdade, o voluntário faz aquilo que o Estado não tem como fazer. Muitas vezes eu ficava lá três horas aguardando um exame com um paciente, coisa que toma muito tempo de um profissional da saúde e ele não tem como ficar só com essa pessoa, pois tem que atender outros pacientes e outros setores. O trabalho do voluntário é diferente do profissional. Na hora do banho, por exemplo, o voluntário ajuda a pegar a água, a movimentar o paciente na cama. Mas o voluntário não substitui o profissional e nunca faz nada sozinho. Muitas vezes o paciente precisa de uma conversa, um diálogo, e isso o voluntário faz.
OSJ - Na sua opinião, o que falta hoje para melhorar o atendimento no Hospital Regional?
LC - Faltam mais profissionais. Nós temos que ter mais gente lá trabalhando, pois é humanamente impossível um profissional trabalhar muitas horas a mais do que a sua carga horária.
OSJ - Como o Senhor analisa o trabalho da Câmara de Vereadores de São José nessa nova gestão?
LC - Essa nova mesa-diretora é muito eclética, até mesmo em termos de partido. A ideia hoje é abrir as portas do Legislativo para ficar mais próximo da comunidade e isso já começou a acontecer através das sessões itinerantes nos bairros. Trabalhar de portas abertas é a nova cara da Câmara Municipal.
Crédito: Assessoria do Vereador
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