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Edição Fevereiro | 2011
Ano XVII - N° 177
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Prefeitura de São José e comunidade se encontram para discutir problemas no bairro São Luiz
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A comunidade do São Luiz e a Secretaria de Assistência Social de São José promoveram, no dia três de fevereiro, um encontro no próprio bairro para discutir os problemas e as novidades que afetarão diretamente os moradores do local: uma Unidade de Saúde, um novo Centro de Educação Infantil (CEI) e uma unidade do CRAS – Centro de Referência de Assistência Social. Estiveram presentes no encontro o prefeito Djalma Berger, a secretária de Saúde, Daniela de Oliveira, o secretário de Assistência Social, Paulo Roberto Vieira, além de representantes da comunidade local e dezenas de moradores da região.
A principal preocupação da comunidade é sobre a localização do Centro de Saúde. Segundo os moradores, o Posto de Saúde atenderia melhor a comunidade se fosse instalado no prédio do antigo colégio do bairro, local que irá abrigar a nova sede do CRAS. Durante a reunião foi entregue uma Moção, assinada pelas 65 pessoas presentes, para que a Unidade de Saúde fique no prédio do antigo colégio e o CRAS fique no local previsto para a nova Unidade de Saúde.
Segundo o presidente da Associação de Moradores do São Luiz, Nonato da Silva Filho, o problema da localização acontece por conta da geografia do local. O terreno previsto para a construção da Unidade de Saúde fica no topo do morro. "Nesse local, onde querem construir o Centro de Saúde, as pessoas doentes não terão condições de acesso. Além disso, temos três cadeirantes aqui no bairro", explicou Nonato.
O Morro do Avaí é dividido em dois bairros, São Luiz e Santos Saraiva, e as obras na educação e sáude devem atender os dois bairros, mas sempre serão localizadas em apenas um deles. Para complicar ainda mais a vida dos moradores, além da forte inclinação das ruas, o bairro sofre com a falta de ônibus para ligar as duas comunidades.
Segundo Dagmar Souza, presidente da Associação de Moradores do Santos Saraiva, quando o EJA – Educação de Jovens e Adultos, foi transferido do Santos Saraiva para o São Luiz, mais de 15 alunos do Santos Saraiva deixaram de estudar. A dificuldade de ir para a aula e também voltar para casa tarde da noite, a pé, sem iluminação, muitas vezes com chuva, barro, lama e sem calçadas, fez com que as pessoas desistissem de frequentar as aulas, pois o ônibus não liga os dois bairros. Dagmar afirma que mais de dez reuniões já foram feitas no DETER, inclusive com a presença do proprietário da empresa Estrela, mas nada foi resolvido nos últimos dez anos. "Infelizmente ele se nega a permitir que a linha de ônibus São Luís vá até o bairro Santos Saraiva, alegando que há poucos usuários no local", relata Dagmar. Além da falta de ônibus que atenda às reais necessidades da população, Dagmar Souza, que já foi presidente do Conselho de Segurança do Bairro, se diz preocupada com a falta de planejamento no local. "Não consigo entender como é que pegam comunidades que têm grandes necessidades, que hoje são caracterizadas com risco de favelização, e as iniciativas de educação, por exemplo, que tentam evitar que essa região se torne área de risco, sejam tratadas dessa forma", afirma Dagmar.
Segundo o prefeito Djalma Berger, há um problema histórico na formação do sistema intermunicipal de transporte coletivo, que liga praticamente todos os bairros de São José a Florianópolis, mas não faz a ligação entre os bairros. Quem dita as normas e as regras para o funcionamento das linhas de ônibus é o DETER, um órgão estadual. "Nós podemos solicitar ao empresariado, que tem uma boa relação com a Prefeitura, para que esse problema seja solucionado", prometeu o prefeito Djalma Berger.
Agora, é aguardar que o prefeito consiga negociar com a empresa de ônibus, pois, segundo a secretária de Saúde, Daniela de Oliveira, a nova Unidade de Saúde será sim construída no topo do morro, local que os moradores não aprovam. "Como depende de um convênio, eu já lancei o terreno no projeto e não há mais como mudar isso. Tínhamos um prazo e não dava mais tempo para comprar ou desapropriar algum terreno", explicou Daniela.

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