São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Fevereiro | 2011
Ano XVII - N° 177
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Saúde
 
Secretária de Saúde de São José fala sobre planos para 2011
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Responsável pelo planejamento da Rede de Saúde Mental do município e há dez meses como secretária de Saúde de São José, Daniela de Oliveira, fala ao “Oi São José” sobre seu trabalho e os planos para a Secretaria da Saúde em 2011.

Oi São José – São José fornece hoje 145 medicamentos gratuitamente, 65 a mais do que o exigido pelo Ministério da Saúde. De que forma isso beneficia o cidadão?
Daniela de Oliveira – Eu acho que qualquer aditivo que a gente faça na relação de medicamentos, acaba facilitando o acesso da população aos remédios que ela necessita. Essa iniciativa veio a partir da informação de que eram medicamentos muito buscados pelos munícipes em nossas unidades de saúde.

Oi SJ – Que medicamentos são esses?
Daniela – Muitos desses medicamentos são da farmácia básica, mas temos alguns de controle especial também, como alguns psicotrópicos, prescritos pelo ambulatório de saúde mental.

Oi SJ – O medicamento Metiformina 500mg, para tratar diabetes, já voltou a ser fornecido?
Daniela – Ainda não está regularizado o fornecimento. A informação que obtivemos é que a distribuição desse medicamento está com problemas, pois há dificuldades na fabricação.

Oi SJ – Até o ano passado, São José tinha com o governo federal apenas o Pacto Básico de Gestão pela Saúde, e agora, assumiu a Média Complexidade. O que muda daqui pra frente?
Daniela – Nosso Pacto de Gestão pela Saúde com o governo federal era apenas o básico, o que nos obrigava a dar todo o atendimento de atenção básica no posto de saúde, em serviços como odontologia básica, clínica geral, ginecologia, pediatria e a estratégia de saúde da família. O que não tínhamos, até então, era o Pacto de Gestão pela Saúde para assumir a Média Complexidade, que inclui outras especialidades médicas, exames de análises clínicas e de imagem, por exemplo. Até hoje, embora já tenhamos assinado esse novo Pacto, o município de São José ainda é dependente do Estado para a oferta da Média Complexidade. O cidadão que precisa de uma consulta de alguma especialidade médica, por exemplo, a marcação do exame é feita pela nossa unidade de Saúde, mas as vagas disponíveis são cedidas pelo Estado. Agora, com o novo pacto, o recurso virá direto para o município e poderemos ofertar todo o atendimento da Média Complexidade.

Oi SJ – O que muda para o cidadão josefense?
Daniela – Esses recursos, que antes eram encaminhados para o Governo do Estado, nós mesmos poderemos, por exemplo, licitar e credenciar clínicas da região para oferecer, como complementação, tudo aquilo que o município não consegue suprir. Teremos muito mais autonomia para definir quais as especialidades médicas que temos mais demanda e trabalhar com as nossas reais necessidades. Isso tudo vai acelerar o acesso do cidadão a uma consulta com algum médico especialista, por exemplo.

Oi SJ – Além das Policlínicas de Forquilhinhas e Barreiros, serão construídas mais cinco Unidades de Saúde no município. Quais os bairros que serão beneficiados?
Daniela – Nós teremos duas unidades de saúde maiores e que já estão com recursos liberados, uma em Potecas e outra em Areias. Teremos três unidades menores, uma no bairro São Luiz, outra no Cristo Rei e uma no Nossa Senhora do Rosário, que estão em processo de liberação de recursos. De qualquer forma, todos os projetos arquitetônicos e estruturais já estão em andamento para agilizar todo o processo, quando tivermos a liberação dos recursos. Além disso, teremos duas unidades do CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, no bairro de Areias.

Oi SJ – Há falta de médicos hoje no município?
Daniela – Ainda há falta. A dificuldade de manter médicos no município passa por uma série de razões e também pela necessidade de se ter um plano de cargos e salários. O prefeito já assumiu o compromisso e deve enviar em breve esse projeto para a Câmara Municipal. Mas essa dificuldade não é uma particularidade do município de São José. Nós estamos sendo extremamente rigorosos com relação ao cumprimento da carga horária que cada médico deve exercer diariamente dentro das nossas unidades de saúde, e já tivemos médicos pedindo desligamento do município por conta dessa exigência.

Oi SJ – O lançamento desse novo concurso para contratação de profissionais da saúde e de 77 médicos pode ajudar a solucionar esse problema?
Daniela – O concurso vai trazer inúmeros profissionais para a rede de saúde e especialidades que até então nunca tivemos no município, como angiologia, cirurgia geral, endocrinologia e hematologia. Teremos um reforço grande nas especialidades da básica, com clínica geral, pediatria e ginecologia. Todos os médicos contratados até hoje são clínicos gerais. É a primeira vez que haverá um concurso para especialidades médicas no município.

Oi SJ – Como a Senhora tratou a greve de funcionários da Saúde no ano passado?
Daniela – A greve veio e eu disse que foi uma greve precipitada, pois tentei sempre o contato com o Sindicato. Veio motivada por uma necessidade de revisão salarial dos funcionários da estratégia de saúde da família, mas é o que será feito dentro do novo plano de cargos e salários. O que pôs fim à greve foi um acordo do prefeito com o Sindicato, de que estaríamos enviando o plano de cargos e salários, o que já está encaminhado desde o ano passado.

Oi SJ – Qual a avaliação que a Senhora faz do seu trabalho frente a Secretaria da Saúde nos últimos dez meses?
Daniela – Ano passado foi bem difícil, com muitas coisas sendo resolvidas, mas posso dizer, com muita tranquilidade, que nós estamos iniciando o ano de 2011 com uma perspectiva muito positiva. A construção das unidades de saúde, das policlínicas e dos CAPS, além do concurso público para a Secretaria, nos dão essa perspectiva para 2011.

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