São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Janeiro | 2011
Ano XVII - N° 176
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FIB – Felicidade Interna Bruta Paulo de Tarso Guilhon*
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Acorda Brasil!

Gritei: sangue! O ilustre americano Paulo Konder Bornhausen sorriu e acenou discretamente, como um gentleman. Ali, em plena Avenida Rio Branco, centro de Florianópolis, deve ter se lembrado da Kombi que abrigava a torcida do América carioca e, na qual, junto com Chico Anísio e outros célebres torcedores americanos, ia ao Maracanã para ver o seu time jogar.
Sangue é o grito de guerra da torcida americana, pois “a cor do pavilhão é a cor do nosso coração”, como imortalizou Lamartine Babo no mais belo hino de times de futebol e Tim Maia, com seu vozeirão inconfundível, imortalizou. Quando os torcedores do América gritam sangue, querem que o time jogue com vontade de vencer, com sangue correndo nas veias em busca da vitória.
Falta sangue à economia brasileira e a anemia profunda é decorrente da falta de zelo com a coisa pública conforme ressaltado durante o XV ENESUL, Encontro dos Economistas da Região Sul, realizado, ano passado, em Joinville.
O País gasta além da conta e quem paga somos nós o que obriga a contrair dívidas que serão pagas com juros altos, onera ainda mais as despesas governamentais e reduz o valor necessário para investimentos.
Precisamos crescer 7% ao ano para desenvolver e abrigar o contingente de cerca de dois milhões de jovens que chega ao mercado de trabalho, anualmente. Contudo, a série histórica de crescimento brasileiro, a partir dos anos oitenta, mostra que estamos muito aquém daquele índice. Em 2010, o crescimento econômico superou o número desejável.
Porém, é fundamental manter um crescimento sustentável e distribuir os frutos do progresso para diminuir o fosso social.
Para contrabalançar os gastos, tome de imposto. As contas são fechadas na marra. Hoje, passamos cinco meses pagando os tributos que nos jogam nas costas. Nos outros sete meses, o brasileiro dá nó em pingo d'água para sobreviver. Os salários são baixos, pois a economia não cresce como deveria. Padece da falta de investimentos públicos e privados.
O poder público, por não saber gastar, deixa de investir no que é necessário, como infraestrutura, segurança, tecnologia, saúde e educação e acaba atraindo capital especulativo devido aos juros altos, o que valoriza o real e prejudica as exportações. O setor privado quer segurança para poder aplicar seu capital e obter o retorno necessário. O capital privado é obtido com muita inspiração, transpiração e zelo para poder enfrentar a absurda carga tributária que hoje atinge 40% do PIB. Não pode ficar a reboque de políticas que cultuam gastos injustificáveis e a irresponsabilidade fiscal. É cultural. As administrações se sucedem e o mal continua.
Acorda Brasil. O governo precisa aprender a gastar e desperdiçar menos recursos sob pena de inviabilizarmos o país para as próximas gerações.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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