São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Julho | 2010
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Campanha combate o bullying entre crianças e adolescentes
Levante a mão quem já foi motivo de piadas, quem ouviu xingamentos, foi excluído, sofreu agressões físicas ou psicológicas de colegas na infância ou na adolescência! Muitas pessoas fazem parte dessa estatística. Uma pesquisa de 2003 da ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Juventude) realizada em escolas do Rio de Janeiro revelou que 40,5% dos estudantes de 5ª a 8ª série já haviam se envolvido em atos de bullying – 16,9% como vítimas, 12,7% como agressores e 10,9% nas duas posições. Em São José não é muito diferente: uma pesquisa realizada pelos alunos do curso de Magistério do colégio Wanderley Júnior com 910 estudantes apontou que 48% dos entrevistados sofrem ou já sofreram bullying. “É muito comum em todas as escolas”, avalia a professora do Magistério Patrícia Medeiros Cabral.
A palavra inglesa “bullying”, no Brasil, é utilizada para definir atitudes agressivas intencionais e repetitivas contra uma pessoa ou um grupo de pessoas. É comum ocorrer em escolas e em outros locais freqüentados por crianças e adolescentes, e é praticado de formas diferentes. A agressão pode ser manifestada fisicamente, com empurrões, socos, chutes, beliscões; verbalmente, com apelidos pejorativos, xingamentos, insultos; materialmente, ao se estragar ou furtar objetos; moralmente, por meio de difamações, rumores, calúnias. O bullying também é praticado por meio de atitudes como ignorar, excluir ou isolar alguém; perseguir, intimidar, chantagear, ridicularizar, discriminar, ameaçar uma pessoa. O assédio ou abuso sexual também pode ser considerado prática de bullying.
O bullying sempre existiu, muitas vezes como forma de discriminação contra pessoas consideradas “diferentes”, mas, nos últimos tempos, tem surgido mais frequentemente acompanhado de violência física, e ainda, ganhou mais uma ferramenta: a internet. O cyberbullying, como é chamado, caracteriza-se pela divulgação de imagens, criação de comunidades em redes sociais, envio de mensagens, invasão de privacidade, tudo com o objetivo de propagar agressões, ofender e ameaçar a vítima. Nesses casos, muitas vezes, o agressor permanece anônimo.
Frequentemente o bullying é visto pelos adultos como brincadeiras de escola, mas, na realidade, provoca danos significativos para as vítimas, que têm a autoestima afetada, podem apresentar transtornos de atenção, baixo rendimento escolar, estresse, depressão, ansiedade, fobias, agressividade, dificuldades de relacionamento, e ainda, podem virar mais um número nas estatísticas de evasão escolar.
Para combater esse comportamento, o Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude do Ministério Público de Santa Catarina lançou a campanha “Bullying, isso não é brincadeira”, com o lema “Seja amigo: respeite as diferenças. Somos todos diferentes, mas com direitos iguais”. Em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e com o MP, os estudantes do curso de Magistério do colégio Wanderley Junior desenvolveram um projeto nesse sentido, coordenado pela professora Patrícia Cabral. Através de uma peça de teatro, uma música e um poema, o tema é apresentado a estudantes e professores, que debatem o assunto e as leis relacionadas ao bullying. O evento foi realizado pela primeira vez no auditório do CEM Maria Iracema Martins de Andrade no dia 6 de julho, e, no dia 19, foi reeditado no Colégio Wanderley Junior, com foco nos professores. “O projeto visa dar um fim nessa violência cometida por adolescentes contra outros adolescentes. Fomos convidados a levar nosso projeto para outras escolas, e estamos abertos a isso”, conta Patrícia.

Características comuns de uma vítima de bullying:
• Não tem vontade de ir para a escola;
• Apresenta baixo rendimento e evasão escolar;
• Volta da escola com roupas ou livros rasgados;
• Vontade explícita de trocar de escola;
• Isola-se dos amigos e da família;
• Geralmente, aparenta estar triste, deprimida, ansiosa ou aflita;
• Fica agressiva sem motivo aparente;
• Não gosta de si mesma, não se valoriza.

Características comuns de um agressor:
• Geralmente é fisicamente mais forte que sua vítima;
• Sente prazer e satisfação em dominar, controlar e causar danos e sofrimentos a outros;
• Pode ser hiperativo, impulsivo, ou ter outros distúrbios de comportamento;
• Possui tendência maior para adotar comportamentos de risco;
• Não respeita as diferenças entre as pessoas, principalmente aquelas relacionadas à aparência física.

Vale lembrar que, muitas vezes, o agressor é vítima de problemas nas relações familiares, e que, por isso, também merece atenção e auxílio dos pais, da escola ou de um psicólogo, por exemplo.

FONTE: site do MP/SC:
http://www.mp.sc.gov.br/portal/site/portal/portal_detalhe.asp?campo=10241

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