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Edição Fevereiro | 2010
Ano XVI - N° 165
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Saúde
 
Internet faz com que exista novo perfil de paciente
O acadêmico de Medicina, Rodrigo Viana Cabral, da Unisul de Tubarão, abordou a utilização da internet em consultas médicas

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Com a expansão da tecnologia nos últimos anos, a internet se tornou um meio fácil de troca de informações. Utilizada tanto para pesquisas, trabalhos, comunicação entre outros países, jogos e etc., na área médica também não deixa a desejar. Um novo perfil de paciente é dado para aqueles que buscam informações, antes das consultas, sobre sua doença ou sintomas para repassá-las ao médico.
O acadêmico da 10ª fase do curso de Medicina, Rodrigo Viana Cabral, abordou este tema em seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso): “A influência da internet na relação médico-paciente na percepção do profissional médico”. Nele, Rodrigo abordou as vantagens e desvantagens sobre essa nova comunicação. A pesquisa foi realizada com médicos que dão aula na Unisul de Tubarão.
“Como na internet as informações chegam mais rápido para nós, muitas vezes elas não são viáveis, são incompletas, contraditórias e sem controle de qualidade. A vantagem é que nas consultas o paciente fica mais a vontade para questionar, e a comunicação entre médico e paciente fica mais fácil”, conta.
O aluno conta que a internet deve ser apenas um auxílio para algumas dúvidas. “Como na Medicina muitos termos técnicos são usados, a internet faz com que haja uma linguagem mais simples para o entendimento. Mas o paciente não pode achar que as informações obtidas são suficientes para se tratar sozinho. Deve repassá-las ao médico para que ele identifique quais são confiáveis e quais não”.
Rodrigo afirma que, geralmente, a porta de entrada para as informações é no conhecido site de busca do Google. Diz ainda, que 85% dos médicos acreditam que os pacientes acessam a internet em busca de informações com relação a sua doença, ou pelo motivo de procurar auxílio médico; e 92% dos pacientes utilizam informações obtidas na internet para conversar com o médico na consulta seguinte. “Como na internet se usa o anonimato, pacientes mais tímidos se tornam mais participativos dentre os aspectos mais íntimos”, conta o aluno.

“Metade dos pacientes chegam com alguma informação nas consultas. 56% dos médicos consideram que as informações ajudam e 50% ficam motivados em saber que o paciente quer se autoajudar. A importância dessa troca é a acessibilidade da comunicação. O alerta é a certa ingenuidade de algumas pessoas que acreditam em tudo que estão lendo, essas informações tem que ser apenas complementares”, afirma Rodrigo.

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