São José, Santa Catarina, Brasil
20 de maio de 2024 | 16:06
Edição Janeiro | 2010
Ano XVI - N° 164
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Perto do Paraíso

Há 30 minutos de São José, logo após o SESC, chega-se ao Zé do Cacupé. Lugar em que se respira a ilha nativa e percebe-se o mar pelo visual dos janelões, viajando-se nos saborosos, deliciosos pratos da culinária típica da Ilha de Santa Catarina. Geminada com o restaurante, uma tradicional vendinha que nos oferece uma visita ao passado tranquilo, tempos idos e vindos, agora na pessoa do próprio que dá nome ao restaurante: Zé do Cacupé. Papo largado, descontraído, entre cachos de bananas maduras, saborosíssimas para comer depois, no sossego do lar.
Ali, a natureza até parece fotografia da felicidade. Entre uma caipirinha no ponto certo, ou uma cerveja gelada, desfila a culinária açoriana com pratos surpreendentemente leves, com tempero do amor de quem gosta de servir para que tudo esteja ao gosto do freguês. Sim, porque cliente é coisa atual, dos tempos modernos. No Zé do Cacupé, cliente é freguês. Daqueles que merecem toda a atenção do Renato, filho do Zé, que é quem toca o restaurante, juntamente com o os educadíssimos boas praças: Adenir, Akelir, Gilmar, Ivanilto, Mailson, Márcio, Dionatan, e Amarildo, responsável pelo sabor dos pratos.
Na pressa de viver, na correria para dar conta de nosso cotidiano, passamos lotados por alguns paraísos que, muitas vezes, fazem parte de nosso caminho de ida e volta do trabalho. Experimente colocar um par de tênis e sair por aí para conhecer a pé o seu trajeto diário. Você ficará surpreso com a quantidade de locais interessantes, atraentes, verdadeiros colírios para os olhos da alma.
Sabe aquela conta que você esqueceu de pagar? O sorriso que você fez questão de não dar? A carranca demonstrando sua contrariação? Pois bem amigo, esqueça todos esses males menores e preste atenção no que vale a pena: viva a vida! Sem rancores, alimente sua alma e a faça sorrir.
É tão fácil alimentar a alma. Uma poesia de Drummond, ou um livro do Salim Miguel. Viaje com Rupert nas linhas do Salim, esse craque da literatura brasileira. Solte as amarras da alma e deixe-a passear, conhecer mares nunca dantes navegados. Há tanto para se fazer, imensas paisagens para se descortinar, pessoas cheias de estórias trafegando pelas estradas da vida. Quem sabe você não dá de cara com uma delas? Aproveite a vida e a viva de modo simples como é a própria vida. Nós é que complicamos.
Comer a boa comida é um dos prazeres da vida. Sofisticada ou simples, mas sempre com sabor do amor. No Zé do Cacupé, a exuberância da natureza, emoldurada pelas amendoeiras plantadas pelo Renato, fornece a sombra generosa nos dias de calor que, somadas à degustação típica, fortalecem nossa felicidade interna bruta. “Mangia que te fa bene “. Ao corpo e, principalmente, à alma.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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