São José, Santa Catarina, Brasil
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Edição Junho | 2009
Ano XV - N° 157
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COLUNA DA FIB – Felicidade Interna Bruta Paulo de Tarso Guilhon*
“é preciso trocar o espírito da força pela força do espírito” Huberto Rhoden

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Estou trocando o nome da coluna. Troco também o foco da mesma. A Coluna do PIB, criada para falar sobre o Produto Interno Bruto, soma de tudo que se produz durante um certo período em um determinado local, a partir de hoje, será Coluna da FIB, que designa Felicidade Interna Bruta. Foi em 1972 que esse termo, FIB, surgiu pela primeira vez pela boca do rei de Butão, um país situado entre a Índia e a China. Naquela época, Jigme Singye Wangchuck afirmou que importante para a humanidade é ser feliz.
O que é felicidade e onde podemos encontrá-la? Com certeza, a idéia de felicidade varia de um para outro ser humano. Quando leio uma crônica de Cecília Meireles, um poema de Drummond ou Clarice Lispector, ouço uma canção de Jobim ou, navego em um romance de Salim Miguel, expoente escritor catarinense, afago minha alma. Medir o desempenho da economia é algo muito sério e necessário. Ser feliz é flutuar no imponderável, viajar no sonho e acordar no paraíso.
Como medir a felicidade de se ouvir o choro da vida que chega para ajudar a alegrar o mundo? O PIB trata de coisas materiais, mensuráveis, palpáveis, visíveis. A FIB trata das coisas do espírito. Huberto Rhoden, intelectual catarinense, autor de inúmeras obras de cunho espiritual, afirmava ser preciso trocar o espírito da força pela força do espírito.
O mundo em que vivemos, competitivo, excludente, discriminador, egoísta, anti ético, imoral, esgotou o repertório de maldades imagináveis. A cada dia somos surpreendidos por atrocidades impensáveis há algum tempo.
É preciso redescobrir o ser humano. Perceber que a verdadeira felicidade encontra-se no amar ao próximo como a nós mesmos e a Deus sobre todas as coisas. Para os que acreditam na força criadora. Duas verdades que não fazem parte do repertório de maldades atuais. A ética e a mística encontram-se para tornar humana a vida do ser humano que vive no mundo cão.
Rhoden fala na supremacia da força do espírito e na fragilidade do espírito da força: as conquistas pela força são efêmeras. Alexandre o Grande, Hitler e outros nada representam diante da força do espírito de Mahatma Gandhi, Francisco de Assis e Jesus Cristo. Esses últimos permanecem na mente, no coração e na alma de todos os que procuram a felicidade.
A felicidade é intrínseca. É mergulho na alma, sobretudo equilíbrio que leva à paz de espírito necessária para se viver o cotidiano. Quem mergulha em si, não se abala com o extrínseco, o que vem de fora do espírito. Alegrias materiais fazem parte do nosso mundo. Porém, sabedoria maior é saber distinguir o que impacta positivamente nosso ser. Saúde e dinheiro são elementos necessários para o nosso dia a dia e devemos lutar, dignamente, por eles. Errado é pensar que são definitivos e que a felicidade mede-se pelos zeros da conta bancária.
Para ser feliz o bem estar físico financeiro é coadjuvante. O protagonista principal é a paz de espírito.
(*) Doutor em Engenharia de Produção – pguilhon@hotmail.com

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